Living Dead at Manchester Morgue (ITA, ESP, ING, 1974)
Diret Jorge GrauCom Ray Lovelock, Christine Galbo, Arthur Kennedy.
Walk pioneiro! Este é simplesmente O MELHOR filme de mortos-vivos depois do clássico inaugural de George Romero. Ray Lovelock é um jovem antiquário que viaja pelo interior e descobre que um experimento em fertilização de solo reanima cadáveres. Quando investiga a situação torna-se suspeito das mortes que vem ocorrendo. O implacável chefe de polícia (Arthur Kennedy) não se convence das justificativas e a ação termina em um hospital onde os corpos reanimados irão atacar os presentes.
Todos os elogios são cabíveis nesta produção europeia que se tornou cult pela excelência, pioneirismo e momento histórico (pré-Dawn of Dead). Uma aula em produção atmosférica que equilibra genialmente, clima, explicitação e construção dramática. Mesmo com poucos zumbis em cena, a excelência visual sustenta o show e alguns momentos, como as eviscerações da telefonista e do policial, são surpreendentes e pioneiras do splatter dos anos 80. E a ambientação do turno da noite no velho hospital é exemplar de como não são necessários milhões de dólares para um filme eficiente. Outro destaque é a trilha sonora estranhíssima de Giuliano Sorgini que contribui muito ao conjunto.
Todos os elogios são cabíveis nesta produção europeia que se tornou cult pela excelência, pioneirismo e momento histórico (pré-Dawn of Dead). Uma aula em produção atmosférica que equilibra genialmente, clima, explicitação e construção dramática. Mesmo com poucos zumbis em cena, a excelência visual sustenta o show e alguns momentos, como as eviscerações da telefonista e do policial, são surpreendentes e pioneiras do splatter dos anos 80. E a ambientação do turno da noite no velho hospital é exemplar de como não são necessários milhões de dólares para um filme eficiente. Outro destaque é a trilha sonora estranhíssima de Giuliano Sorgini que contribui muito ao conjunto.
Teve vários títulos de distribuição internacional (Let Sleeping Corpses Lie, e Don't Open the Window em versão cortada para a TV americana) e foi exibido em nossos cinemas como Zumbi 3 em meados dos anos 80, período em que a "espantomania" levou muita coisa nova e velha às telas. O "Zumbi 1" era o Dawn of Dead de Romero (Zumbi, o Despertar dos Mortos). Ray Lovelock foi ator em diversos filmes policiais italianos e Arthur Kennedy teve um fim de carreira europeu melhor do que muitos de sua geração.
• Melhor sequência: a fuga das criptas e a morte do policial.
• Os efeitos são do genial maquiador Gianetto De Rossi, que havia feito faroestes, envelheceu Donald Sutherland em Casanova, e se consagrou nos splatter movies de Lucio Fulci.
• Edições em DVD trazem extras com entrevistas com o diretor e visita aos locais de filmagem.
Expectativa 😈😈 Realidade 😈😈😈😈😈
Nenhum comentário:
Postar um comentário