Driller Killer (EUA, 1979)
Diret Abel Ferrara, Com Abel Ferrara, Carolyn Marz, Baybi Day.Filme punk de estreia de Ferrara! Em Nova York, Reno (Abel Ferrara) é um artista plastico que enlouquece gradualmente ao tentar vender sua obra e pagar suas dívidas. Vive com a namorada e produz constantemente até que, no processo de loucura, saí às ruas matando pessoas com uma furadeira (onde ele achou tomada?! Ele carrega um gerador junto). No apartamento ao lado, um grupo punk ensaia. Esse é o roteiro! Então, sua obra principal é rejeitada por seu merchant e sua namorada o abandona. Aí toca uma musiquinha triste e Reno enlouquece de vez. Sua única realização passa a ser a violência que ele exerce livremente pelas ruas, em becos e espaços perdidos da metrópole.
Estreia de Ferrara em um trabalho anárquico que ganha o espectador gradualmente por sua força interna. É filme de improviso, de Artes Cênicas, daqueles cuja maior virtude é assumir o risco total. Elenco amador (Ferrara é creditado como Jimmy Laine, como em Ms 45), som ruim, produção mínima, repleto de improviso, de interlúdios musicais, filmagem nas ruas, mas é suficientemente inventivo, com a força e a autenticidade que só os independentes têm.
Em uma curiosa cena isolada, Ferrara empunha uma lampada fluorescente como Mick Jagger em Performance e Christophe Lambert em Subway em uma brincadeira estética recorrente nos alternativos. Enlouquecido e sangrento, um dos grandes do cinema independente americano. Ferrara diz que o flanelinha que limpa o vidro do taxi (aos 3 minutos de filme) é o Bruce Willis! (trivia IMDB)
Expectativa 😈😈 Realidade 😈😈😈
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