Villmark (Dinamarca, 2003)
Diret Pal OieCom Kristoffer Joner, Bjorn Floberg, Eva Rose.
Filme de terror com nome de supermercado?! Quatro jovens, acompanhados por um instrutor, passam temporada em uma cabana à beira de um lago para treino de sobrevivência. Começam a desconfiar que mais alguma coisa habita o local e, para piorar, o instrutor parece estar dando sinais de desequilíbrio. Suspense mediano. Mais uma produção de um mercado de cinema que ninguém sabia que existia e que se insere em distribuição mais ampla via terror/suspense.
Pena que ficou lerdo, sem maior interesse, demora a desenvolver reação e a apatia dos personagens é incoerente. Ninguém reage às loucuras do instrutor?! Nem mesmo a descoberta de uma jovem afogada no lago desperta emergência no pessoal! Se o desequilíbrio do líder já seria alarmante, porque não reagem quando a ameaça se torna física? Para se acalmar Kristoffer Joner senta e fuma um cigarro! Terror de país civilizado é outra coisa.
Com orçamento mais consistente, o diretor Pal Oie (é nome de orixá?) fez uma variação ao tema "beira do lago" em Villmark 2 (2015). Não é exatamente sequência, é mais para aproveitar o título. Um grupo de técnicos faz o inventário e limpeza de um velho prédio que foi manicômio e será demolido. O manicômio fica próximo de um lago (tem que ter lago). Só que tem algo mais circulando pelos velhos corredores do prédio. E algumas relíquias, como uma Luger e uma miniatura de Messerschmitt, remetem ao nazismo. A melhora técnica é sensível neste segundo filme, e a narrativa mais consistente. Tem relação com o filme anterior em alguns personagens e as citações nazistas fazem mais sentido do que no primeiro filme. O prédio pode ter relação com experimentos humanos feitos no passado.
• Conclusão: pela trajetória do diretor podemos ficar atentos que os próximos filmes dele prometem.
• A protagonista Ellen Dorrit Petersen também está em Shelley.
Villmark 1 • Expectativa 😈😈 Realidade 😈😈
Villmark 2 • Expectativa 😈😈 Realidade 😈😈
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