Frontier(s) (França, 2007)
Diret Xavier Gens
Com Karina Testa, Aurelian Wiik, Patrick Ligardes.
Carne moída de primeira! Grupo de jovens marginais escapa de confrontos com a polícia em manifestações populares. O país está às vésperas das eleições de um candidato de extrema direita e o grupo em sua fuga faz uma parada em uma estalagem para repouso. Decisão muito errada e acabam aprisionados por uma família de neo-nazistas. Neo-nazistas muito sádicos! Neo-nazistas sádicos e ainda por cima canibais!!! O grupo então passará por maus tratos, tortura e mutilação como manda o torture-porn.
E o filme cria a amarga e suprema ironia quando a protagonista Yasmine precisa recorrer da mesma violência para confrontar seus opressores e escapar do cárcere. Para temperar o drama, ainda acrescenta posicionamentos de preconceito social entre opressores/oprimidos, superiores/inferiores, evoluídos/primitivos.
Como em Martyrs, o filme promove um festival de violência à partir de fundamentação mais consistente do que a maioria dos filmes de terror e suspense e aproveita de forma esperta os discursos e oscilações sócio-políticos contemporâneos. Então a consequência do extremo conservadorismo é sempre um banho de sangue? Seja agressor ou seja vítima, quando se ultrapassa a "fronteira" a consequência é desastrosa. Grande exemplar do extreme francês que tem fluência invejável em seus cem minutos de confrontos e agonia.
Como em Martyrs, o filme promove um festival de violência à partir de fundamentação mais consistente do que a maioria dos filmes de terror e suspense e aproveita de forma esperta os discursos e oscilações sócio-políticos contemporâneos. Então a consequência do extremo conservadorismo é sempre um banho de sangue? Seja agressor ou seja vítima, quando se ultrapassa a "fronteira" a consequência é desastrosa. Grande exemplar do extreme francês que tem fluência invejável em seus cem minutos de confrontos e agonia.
Eu, sempre que vejo família de malucos que tem açougue particular e tratam as vitimas como carne de porco, acho que tem influência de Tobe Hooper, sei lá. Seja como for (A) Fronteira, independentemente de seus possíveis fundamentos sócio-políticos, é antes de tudo um suspense barra-pesada que extrapola na direção do filme de terror.
Expectativa 😈😈 Realidade 😈😈😈
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