Cujo (EUA, 1983)
Diret Lewis Teague
Com Dee Wallace, Daniel Hugh Kelly, Ed Lauter, David Pintauro.
Cujo, o cachorro sujo. Mais um filme dos tempos do VHS que ganha muito em cópia digital. Cujo ficou na história como um dos grandes filmes baseados em livro de Stephen King. Dee Wallace está em plena crise conjugal, seu marido descobriu seu caso às vésperas de uma viagem de negócios. Cabe a ela levar o carro para um mecânico e o que seria uma pequena vingança do marido traído se torna um enorme castigo quando ela e o filho ficarem à merce de um cão São Bernardo que contraiu raiva e ataca qualquer um que se aproximar da oficina. Presos no veículo que precisa de reparos, mãe e filho ficam à espera de socorro.
Grande suspense que equilibra exemplarmente bem as partes mornas com a ação. Centra a narrativa na vida do casal (na primeira meia hora), como preparativo e justificativa poética moralista, afinal o martírio da mãe é nada mais que um castigo pelo adultério. Quer dizer então que o São Bernardo é o Cupido às avessas?! Mais ou menos. Cujo é especialmente envolvente considerando que a história tem um mínimo de elementos e personagens: mãe aflita – carro quebrado – cachorro louco. O diretor sustenta muito bem o suspense com a alternância de cenas bem fotografadas e as cenas de ataque do cão, que são memoráveis. É uma aula de construção de suspense.
Também é notável que, antes da era digital, empregava-se animais verdadeiros e o São Bernardo usado aqui é um grande ator (na verdade foi mais de um cão usado na filmagem). Ficou impressionante a atenção e expectativa que o animal demonstra. Além disso a maquiagem é das mais encardidas jamais vista.
• Dee Wallace teve sua carreira bastante ligada ao gênero e aqui tem um de seus melhores momentos. Stephen King considera a atuação dela aqui uma das melhores que ele já viu em uma adaptação de seus livros.
• O diretor Lewis Teague voltaria à obra de King em Os Olhos do Gato (1985), chega de cachorro né Lewis?
Black Phillip já sabia 🐶🐶🐶🐶
 |
| "Posso ficar com ele, mamãe, ah, deixa vai..." |
Nenhum comentário:
Postar um comentário