A Morte Tem Cara de Anjo

Twisted Nerve (Inglaterra, 1968)

Diret Roy Boulting

Com Hayley Mills, Hywel Bennett, Barry Foster, Billie Whitelaw, Frank Finlay.

Bonitinho ordinário! Suspense habitual a seu período e que serviu como variação genérica ao par de atores central, que geralmente encarnaram os jovens classe média ingleses em produções dramáticas. O jovem Martin (Hywel Bennett) tem casos de Down na família e ele próprio não parecer ser alguém muito ajustado. Vive em um casarão junto à mãe protetora e tem constantes atritos como o padrasto. Quando conhece a bela Susan (Hayley Mills) se interessa por ela imediatamente, começa a segui-la e muda-se para a pensão onde ela reside. Mas o curso das ações e as relações com os outros moradores do local, revelam o jovem como um potencial assassino aos que se opõe à suas vontades.

Como Night Digger este é mais um cult de suspense inglês que também tem trilha de Bernard Herrmann em sua fase "Hollywood no more". Hywel está sempre assobiando aquela musiquinha jovial e irritante que virou tema da Elle Driver em Kill Bill 2, ele não convence muito com aquela sua carinha de bebezão, mas mesmo assim Twisted Nerve é um suspense elegante e corretinho com o rendimento visual clássico de sua época. É daqueles casos que não cansa em momento algum por sua construção sempre interessante e coadjuvantes bacanas como Frank Finlay como o padrasto linha-dura e Barry Foster como o solteirão falido, que depois faria o memorável assassino de Frenesi.

• Melhor cena: Hywel no armazém da pensão com a machadinha na mão, mostrando finalmente que é um cara bem perigoso.
• Diretor e atores principais haviam feito o drama The Family Way (1966, Lua de Mel ao Meio Dia) antes deste filme.
• Hayley e Hywel repetiriam a parceria no suspense Endless Night (1972).
• O filme é precedido de uma aviso para deixar claro que os produtores não sugerem que a Síndrome de Down implica em comportamento criminoso.

Expectativa 😈😈😈     Realidade 😈😈😈