La Notte Dei Diavoli (Itália, 1972)
Diret Giorgio Ferroni
Com Gianni Garko, Agostina Belli, Roberto Maldera.
A captura das sombras! Grande terror atmosférico de uma período muito rico na produção italiana. Gianni Garko dirige por uma estrada em meio a um misterioso bosque. Ao ser surpreendido por uma aparição na floresta, desvia e bate o carro. Buscando ajuda para consertar o veículo, em uma região que parece desabitada, é socorrido por uma família de camponeses de estranhos hábitos. Um dos hábitos é trancar a cabana totalmente e não sair depois que o sol se põe. Algo rondando a região à noite? Vampiros? Zumbis? O patriarca conhece a maldição lançada sobre sua família e sabe que as possessões são irreversíveis.
Tudo muito estranho para a cultura urbana de Garko que só encontra em Agostina Belli alguma racionalidade para conversar. Ela, por sua vez, vê no recém-chegado sua única chance de escapar da situação insustentável. Mas antes de qualquer ação a família começa a ser tomada pelas forças malignas e atacar uns aos outros.
Clássico do terror italiano que inclui elementos estéticos dos góticos e living-dead e uma ambiência excelente como poucos conseguiram. O uso de sombras cria um senso de confinamento mesmo nos espaços externos da floresta. Alguns efeitos como na perfuração do peito do patriarca, são meio capengas, é verdade, mas a cenografia, a luz expressionista e a trilha excelente de Giorgio Gaslini embalam um opressivo show visual como só essa época produziu. Sabe a capa do primeiro disco do Black Sabbath? Este filme parece que foi inteiramente feito naquele ambiente.
Tudo muito estranho para a cultura urbana de Garko que só encontra em Agostina Belli alguma racionalidade para conversar. Ela, por sua vez, vê no recém-chegado sua única chance de escapar da situação insustentável. Mas antes de qualquer ação a família começa a ser tomada pelas forças malignas e atacar uns aos outros.
Clássico do terror italiano que inclui elementos estéticos dos góticos e living-dead e uma ambiência excelente como poucos conseguiram. O uso de sombras cria um senso de confinamento mesmo nos espaços externos da floresta. Alguns efeitos como na perfuração do peito do patriarca, são meio capengas, é verdade, mas a cenografia, a luz expressionista e a trilha excelente de Giorgio Gaslini embalam um opressivo show visual como só essa época produziu. Sabe a capa do primeiro disco do Black Sabbath? Este filme parece que foi inteiramente feito naquele ambiente.
• Giorgio Ferroni foi um especialista em filmes Sword & Sandal e faroestes (fez O Dólar Furado). Seu filme Moinho das Mulheres de Pedra é um clássico dos góticos.
Expectativa 😈😈 Realidade 😈😈😈😈
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| "Olha lá o Black Sabbath..." |
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