Num Crescendo de Violência

Crescendo (Inglaterra, 1970)

Diret Alan Gibson
Com Stefanie Powers, James Olson, Margaretta Scott, Joss Ackland.

Esqueletos no armário da Sra. Hart! Thriller diferentinho produzido pelos estúdios Hammer quando previu o esgotamento da série gótica que havia consagrado suas produções. Stefanie Powers é uma estudante que passa temporada na mansão de um músico falecido e conhece sua misteriosa família: a matriarca dominadora, o filho cadeirante depois de um acidente (o fraquinho Olson de Enigma de Andrômeda) e um empregado que sabe mais do que deve (Ackland de Máquina Mortífera 2, "diplomatic immunity"). Stefanie lembra a antiga paixão de Olson e sua estadia provoca reações e leva a reviravoltas surpresa.

Em formato de teatro filmado a ação é confinada toda nas dependências do casarão da família. O corpo que desaparece na piscina é uma clara citação a As Diabolicas de Clouzot. E o título brasileiro é quase um equívoco uma vez que nem há tanta violência. Suspense sim e o crescente final é bem legal com a revelação dos segredos da família, pena que demora pra chegar. Sua maior virtude hoje é a curiosidade de ser um filme da Hammer que é pouco citado. Tentou uma alternativa contemporânea à tradição gótica da produtora.

• O diretor Alan Gibson faria alguns filmes da série Drácula com Christopher Lee. 

• Stefanie Powers orientou a carreira para a TV e alcançou o auge do sucesso como Jennifer Hart na série Casal 20. Por culpa dela muitas mães iriam batizar suas filhas de Jennifer até hoje! 

Expectativa 😈😈     Realidade 😈😈😈