Bait

Bait (Australia, 2012) 

Diret Kimble Rendall
Com Richard Brancatisano, Xavier Samuel, Chris Betts, Sharni Vinson.

Tubarão vai ao mercado! Em uma cidade costeira australiana, grupo de pessoas em situações diversas fica detido em um grande mercado depois que um devastador tsunami invade a costa. Os poucos sobreviventes no piso inferior se reúnem e planejam subir até a superfície, afinal a inundação está fazendo os níveis de água continuar subindo e há cabos de força pendentes! Não é só nadar até a saída? Não, porque a onda gigante também trouxe tubarões para os corredores do mercado e para o estacionamento! Parece argumento de Sharknado, mas Bait é uma aventura bem legal em nível B muito decente. A começar pela alternativa de levar um tubarão para uma área confinada sem parecer forçado. Geralmente filmes de tubarão são outdoors. Aqui além do elenco ficar detido, o tubarão também não pode sair!

O filme usa uns 20 minutos iniciais para apresentar personagens em diversos relacionamentos: tem assaltante, tem policial com filha revoltada, tem casalzinho namorando no estacionamento, gerente do mercado, conflitos românticos e funcionários do local. "Bait" é "isca" e é isso o que o elenco se torna: iscas humanas à espera da mordida. 

A quantidade de gente morta na maioria das cenas e o confinamento, fazem Bait parecer um filme de terror. Seu maior mérito é sustentar a atenção com a profusão de situações em um espaço limitado. É cinema B com vontade, com elenco desconhecido, efeitos digitais baratos, mas bem equilibrados aos tubarões animatronics. O melhor de tudo é que o filme busca consistência e passa longe das apelações digitais como 2-Headed Shark, Sand Sharks, Mega Shark e afins. Ponto mais uma vez ao cinema australiano que raramente falha no fantástico e no suspense.

• Melhor cena: o gerente pendurado como uma ...isca!

• Créditos bizarros parecem sopa de letrinhas no oceano!

• Bait tem a mão do Russel Mulcahy na produção e roteiro.

Expectativa 😈    Realidade 😈😈