Frailty (EUA, 2001)
Diret Bill PaxtonCom Bill Paxton, Matthew McConaughey, Powers Boothe, Matt O´Leary.
Foi Deus que mandou! Surpreendente e consistente suspense dirigido pelo ator Bill Paxton. Em uma noite chuvosa o jovem Fenton se dirige a uma delegacia à procura do delegado Mahoney. Fenton tem uma confissão a fazer. Ele sabe quem é o assassino que há anos atua na região: ninguém menos que seu próprio pai, que acredita estar em uma missão divina no extermínio de demônios infiltrados no convívio humano!!! E o delegado vai ficar o filme todo ouvindo sobre os anos de calvário dos dois irmãos sob as ordens e condicionamentos do pai enlouquecido. Papai Bill simplesmente teve uma visita e recebeu a iluminação e uma lista de nomes que precisam ser eliminados. De machado em punho ele se entrega diligentemente à sua função, desenvolve uma operação cada vez mais estruturada e ensina os filhos como cumprir as demandas divinas!
Mas o filho mais velho irá levantar questões sobre a sanidade dos atos do pai. Ou não está louco?! As vítimas da lista não são realmente "cidadãos de bem", como o filme irá revelar, e a narrativa joga um pouco sobre a dubiedade dos nossos princípios de justiça. O pai enlouquecido é um criminoso ou um justiceiro?! Em uma sociedade repleta de desajustados o machado será o melhor argumento?!
Mas o filme toca isso superficialmente, não se propõe a aprofundar essa questão. Sua força é a narrativa de suspense que Paxton conduz muito bem na direção e na dosagem de informação para o jogo provocativo sobre nossas bases frágeis (frailty) de julgamento. Ele também impressiona e sustenta o filme na figura do pai, inicialmente atencioso e boa-praça com os garotos, e que desenvolve o lado implacável no cumprimento de sua tarefa, chegando a extremos de punir o filho mais velho com uma semana de cativeiro sem comida.
Mas o filho mais velho irá levantar questões sobre a sanidade dos atos do pai. Ou não está louco?! As vítimas da lista não são realmente "cidadãos de bem", como o filme irá revelar, e a narrativa joga um pouco sobre a dubiedade dos nossos princípios de justiça. O pai enlouquecido é um criminoso ou um justiceiro?! Em uma sociedade repleta de desajustados o machado será o melhor argumento?!
Mas o filme toca isso superficialmente, não se propõe a aprofundar essa questão. Sua força é a narrativa de suspense que Paxton conduz muito bem na direção e na dosagem de informação para o jogo provocativo sobre nossas bases frágeis (frailty) de julgamento. Ele também impressiona e sustenta o filme na figura do pai, inicialmente atencioso e boa-praça com os garotos, e que desenvolve o lado implacável no cumprimento de sua tarefa, chegando a extremos de punir o filho mais velho com uma semana de cativeiro sem comida.
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