Exit Humanity (EUA, 2011)
Diret John GeddesCom Brian Cox, Mark Gibson, Dee Wallace, Bill Moseley, Stephen McHattie.
"Antes que eu pudesse perceber, todos viraram mortos-vivos!"
Redneck zumbi. Curiosa mistura de gêneros com mais virtudes do que se poderia supor, apesar de não cumprir o que esperávamos. Malcolm Young é um fazendeiro que perde a esposa e o filho em uma epidemia que transforma as pessoas em zumbis. Entre delírios, surtos de agonia e sem motivos para continuar vivendo, sua única ação é levar as cinzas do filho ao riacho e cachoeira próximas, como sua última façanha. No trajeto, fará contato com outros sobreviventes da misteriosa infecção e será aprisionado pelo insano General Williams, que pretende descobrir os motivos da contaminação e revertê-la.
Ambientado na Guerra Civil Americana, Exit Humanity surpreende em sua estrutura humanista e dramática na qual as relações entre personagens são o assunto, mas isso pode não ser exatamente uma virtude quando alguém reúne mortos-vivos e faroeste no mesmo pacote! Os zumbis nem tem tanta função na narrativa, apenas cumprem uma distanciada ameaça de morte. O maior confronto acontece mesmo com o General e seus comandados. Enquanto faroeste faltaram os tiroteios, cavalgadas e até chapéus! É evidente que a intenção geral foi na direção da alternativa dramática e estética. No curioso duelo final, herói e vilão se confrontam nas margens opostas de um riacho! E o filme ainda está repleto de interlúdios em animação.
O resultado é um drama bem conduzido, com elementos de terror inseridos como simbolismo, que deixa a cruel dúvida do que poderia ter sido se tivesse optado pela ação. Zumbis, cowboys, tiroteios e explosões! No elenco, Dee Wallace se destaca mais uma vez com uma excelente atriz e Bill Moseley, (Texas Chainsaw Massacre 2), é o General.
• Faz parte de um curioso mini-ciclo de terror-faroeste que ainda não cumpriu o que poderia. Veja também Mortos de Fome e A Casa dos Pássaros Mortos.
Expectativa 😈😈 Realidade 😈😈
Nem bom, nem feio, nem zumbi... |
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