La Strega in Amore (Itália, 1966)
Diret Damiano DamianiCom Richard Johnson, Rosanna Schiaffino, Gian Maria Volonté, Sarah Ferrati.
Mês das bruxas! Drama fantástico injustamente esquecido pelas revisões históricas. Richard Johnson é um historiador subitamente intrigado com a figura de uma velha senhora que circula pela cidade. Ele descobre um classificado de jornal que procura por um tradutor e ao atender o serviço, finalmente conhece a misteriosa senhora Consuelo, vivendo em um velho palacete aparentemente sozinha. A encomenda em traduzir velhos manuscritos na biblioteca de títulos eróticos é bastante estranha para Richard, mas então ele conhece Aura, a bela filha de Consuelo e a situação se transforma.
Entre as exigências feitas por Consuelo e as insinuações de Aura, Richard começa a desconfiar da situação: a reclusão das duas mulheres, os pequenos rituais, o gato morto na estufa, a presença do perturbado Fabrizio (Volonté) no jogo pela atenção de Aura, tudo indica que algo incomum está em curso no local.
Entre as exigências feitas por Consuelo e as insinuações de Aura, Richard começa a desconfiar da situação: a reclusão das duas mulheres, os pequenos rituais, o gato morto na estufa, a presença do perturbado Fabrizio (Volonté) no jogo pela atenção de Aura, tudo indica que algo incomum está em curso no local.
La Strega in Amore é uma obscura fantasia repleta de atmosfera e conduzida com precisão por Damiani, diretor que teve uma carreira de grandes títulos no cinema pop, entre faroestes, terror e policiais. O equilíbrio entre a erotização e o clima decrépito do velho palacete é exemplar em seu rico jogo fotográfico que pega a onda dos filmes góticos dos anos 60 e joga sua trama para o presente.
No elenco, Rosanna desfila sua beleza escultural entre luzes e sombras, Volonté repete seu característico tipo insano e Richard Johnson aperfeiçoa sua imitação de Sean Connery. E apesar das posições misóginas (especialmente o final), é muito bem dosado o confronto entre machos e fêmeas, as pressões, mistérios e manipulações no jogo de sedução. Um pequeno clássico que tem sustentação suficiente para ser revisto entre os grandes de seu período.
• Ivan Rassimov em um de seus primeiros filmes.
• Na trilha sonora de Luiz Bacalov, flautas, bongôs e a voz de Nora Orlandi completam o clima hipnótico e sensual.
Expectativa 😈😈 Realidade 😈😈😈😈
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