Lisa and the Devil (Itália, 1973)
Diret Mario BavaCom Elke Sommer, Telly Savalas, Alida Valli, Sylvia Koscina, Eduardo Fajardo, Gabriele Tinti, Alessio Orano.
Diabo low profile! Elke Sommer é Lisa, uma turista americana excursionando com uma amiga por vilarejos e pontos turísticos em cidadezinhas no interior da Espanha. Mas Lisa se perde da amiga pelas estreitas vielas e começa a conhecer pessoas misteriosas. Entre elas, o estranho Leandro, sempre carregando um manequim masculino, e um casal de nobres também perdidos pelas vias desertas do lugarejo. Finalmente todos encontram abrigo para a noite no casarão de uma condessa. Lisa então conhecerá Max o filho da condessa e Carlo, que parecem conhecê-la há muito tempo. Muito estranho é que Carlo é a cara do manequim que Leandro carregava nas primeiras cenas...
Entre surpresas, delírios e encontros românticos pelo casarão, Leandro parece ser o único equilibrado no decorrer dos acontecimentos. E logo saberemos que ele é o único que consegue orquestrar as ações para seu benefício.
Lisa and the Devil é fantasia e romance em uma alternativa muito bacana aos giallos que vigoravam no período. Esteticamente cumpre as expectativas de um filme de Bava com luzes bem colocadas para climas específicos. Neste caso o clima é onírico em uma estrutura clássica (para não dizer previsível), das fantasias do gênero: Lisa não compreende nada mas os personagens a reconhecem, ninguém nunca sai do casarão, a condessa tem um filho maluquinho, todos os delírios parecem conduzir a uma conclusão bastante óbvia. Agora, o que destaca o filme como atemporal é seu visual detalhadíssimo, excessivo, barroco, kitsch! Corredores, mobília, jardins, colunas, candelabros, transbordam pela tela como constituintes de um show hipnótico que imerge os sentidos pelo excesso!
No elenco notável, Gabriele Tinti (ex de Norma Bengell) é o motorista do casal, Sylvia Koscina a esposa infiel e Alida Valli a condessa. Eduardo Fajardo repete seu tradicional tipo aristocrático dos faroestes e Elke Sommer leva susto o tempo todo. Agora imagine o Telly Savalas com aquela cara de pilantra safadão fazendo o Diabo infiltrado, manipulador dos destinos! E ele ainda faz suas cenas sempre com o famoso pirulito que foi sua marca nos tempos da série Kojak!
• Grande cena: mortos reunidos à mesa de jantar.
• Terror puro: as sangrentas cenas de crime!
• Morbidez gótica: cena de amor ao lado do esqueleto da ex!
• Crime hediondo: atropelamento múltiplo!
• A trilha de Carlo Savina cita Romeu e Julieta via Concerto de Aranjuez.
Lisa and the Devil é fantasia e romance em uma alternativa muito bacana aos giallos que vigoravam no período. Esteticamente cumpre as expectativas de um filme de Bava com luzes bem colocadas para climas específicos. Neste caso o clima é onírico em uma estrutura clássica (para não dizer previsível), das fantasias do gênero: Lisa não compreende nada mas os personagens a reconhecem, ninguém nunca sai do casarão, a condessa tem um filho maluquinho, todos os delírios parecem conduzir a uma conclusão bastante óbvia. Agora, o que destaca o filme como atemporal é seu visual detalhadíssimo, excessivo, barroco, kitsch! Corredores, mobília, jardins, colunas, candelabros, transbordam pela tela como constituintes de um show hipnótico que imerge os sentidos pelo excesso!
No elenco notável, Gabriele Tinti (ex de Norma Bengell) é o motorista do casal, Sylvia Koscina a esposa infiel e Alida Valli a condessa. Eduardo Fajardo repete seu tradicional tipo aristocrático dos faroestes e Elke Sommer leva susto o tempo todo. Agora imagine o Telly Savalas com aquela cara de pilantra safadão fazendo o Diabo infiltrado, manipulador dos destinos! E ele ainda faz suas cenas sempre com o famoso pirulito que foi sua marca nos tempos da série Kojak!
• Terror puro: as sangrentas cenas de crime!
• Morbidez gótica: cena de amor ao lado do esqueleto da ex!
• Crime hediondo: atropelamento múltiplo!
• A trilha de Carlo Savina cita Romeu e Julieta via Concerto de Aranjuez.
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