Autostop Rosso Sangue / Hitch-Hike (Itália, 1977)
Diret Pasquale Festa Campanile
Com Franco Nero, David Hess, Corinne Clery.
Com Franco Nero, David Hess, Corinne Clery.
Krug x Django! Um dos melhores suspense de estrada de todos os tempos! Franco Nero e Corinne Clery são um casal italiano viajando pelo interior americano em seu trailer. Nenhum dos dois parece muito preocupado em manter aparências e o casamento em crise é facilmente visível. Franco, cínico e desbocado, ofende qualquer um e Corinne já se arrependeu há tempos de sua situação. Corinne então, especialmente pra irritar o maridão, faz uma parada suspeita para atender a um desconhecido, supostamente com problemas no seu veículo parado no acostamento. E entra em cena o safadão David Hess, armado e perigoso, que faz do casal seu refém para seguir viagem com sua mala cheia de dinheiro roubado.
Inicialmente recebido à pancada por Franco, Hess domina a situação e no trajeto os dois machos reconhecem similaridades em suas personalidades a ponto de quase simpatizarem um com o outro. Mas simpatia é o que menos se desenvolve em um filme em que os personagens são manipuladores e interesseiros quando não abertamente criminosos como os casais de motoqueiros que os abordam no epílogo. Hess é um desequilibrado, Franco casou com a filha de seu chefe por conveniência e Corinne tem suas taras de dominação que qualquer um dos dois homens pode satisfazer. E por fim, Franco reverte o jogo da forma que melhor lhe convém. Resumindo: ninguém presta nesse filme! Autostop Rosso Sangue é um apocalipse moral. E transborda da cafajestice incorreta como só essa época produziu. Corinne é abusada constantemente, tanto pelo marido como pelo marginal. E temos ainda a reviravolta do epílogo como o cúmulo do cinismo amoral! Cara, que filmaço!
Inicialmente recebido à pancada por Franco, Hess domina a situação e no trajeto os dois machos reconhecem similaridades em suas personalidades a ponto de quase simpatizarem um com o outro. Mas simpatia é o que menos se desenvolve em um filme em que os personagens são manipuladores e interesseiros quando não abertamente criminosos como os casais de motoqueiros que os abordam no epílogo. Hess é um desequilibrado, Franco casou com a filha de seu chefe por conveniência e Corinne tem suas taras de dominação que qualquer um dos dois homens pode satisfazer. E por fim, Franco reverte o jogo da forma que melhor lhe convém. Resumindo: ninguém presta nesse filme! Autostop Rosso Sangue é um apocalipse moral. E transborda da cafajestice incorreta como só essa época produziu. Corinne é abusada constantemente, tanto pelo marido como pelo marginal. E temos ainda a reviravolta do epílogo como o cúmulo do cinismo amoral! Cara, que filmaço!
O diretor Campanile é habitual das comédias (Cinturão da Castidade, Quando as Mulheres Tinham Rabo). Dirigiu Bud Spencer, Lando Buzzanca e Adriano Celentano. Quando raramente saiu de seu gênero teve resultados notáveis como aqui ou o drama La Ragazza di Trieste, pena não ter feito mais filmes pesadões.
• Melhor violência: os policiais baleados!
• Cafageste Rei: Hess brincando no mamilo da esposa enquanto ofende o marido amarrado!
• Música de Ennio Morricone... em um dia ruim.
• Também conhecido como Fugitivo Sanguinário.
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