Riti, Magie Nere e Segrete Orge nel Trecento (Itália, 1971)
Diret Renato PolselliCom Mickey Hargitay, Rita Calderoni, Raul Lovecchio, Krista Barrymore.
Aberrativo! Quantas horas de filme ruim você já viu? Foram suficientes? Mesmo que saciado com os fenômenos trash, sleazy, exploit que o cinema B deixou pela história, vale a pena perder mais uns 80 minutinhos com este "Ritos, Magia Negra e Orgias Secretas no Século XIV", na tradução aproximada. Uma peça indescritível do cinema-catástrofe. Euro-trash de primeira linha!
Isabel é executada como bruxa na Idade Média e seu corpo fica mantido em uma cripta de um castelo, ou subterrâneo, e guardado por quatro sacerdotes/vampiros que precisam de sangue para ressuscitá-la. Quando acontece uma festa no castelo (uns 500 anos depois!) reúne-se a quantidade de vítimas suficientes. Mais ainda: por alguma incrível conjunção, os envolvidos na execução de Isabel se reencontram reencarnados nessa festa! Daí o título inglês The Reincarnation of Isabel.
Então, somando as condições dadas de festa + castelo + sleazy cinema, temos: erotização, mutilação explícita, inserts cômicos, cenografia kitsch, enquadramentos errados, elenco amador, pretensões a narrativa estilizada na montagem sem noção e as caretas de Mickey Hargitay! Assim, as liberdades a que o cinema alternativo almejava se fundem às palhaçadas da chanchada de então em um resultado que não dá pra saber onde foi intencional, "autoral" ou "foi o que deu"! Esse poderia ter facilmente entrado em nossa seleção de 20 Coisas Feias!
Isabel é executada como bruxa na Idade Média e seu corpo fica mantido em uma cripta de um castelo, ou subterrâneo, e guardado por quatro sacerdotes/vampiros que precisam de sangue para ressuscitá-la. Quando acontece uma festa no castelo (uns 500 anos depois!) reúne-se a quantidade de vítimas suficientes. Mais ainda: por alguma incrível conjunção, os envolvidos na execução de Isabel se reencontram reencarnados nessa festa! Daí o título inglês The Reincarnation of Isabel.
Então, somando as condições dadas de festa + castelo + sleazy cinema, temos: erotização, mutilação explícita, inserts cômicos, cenografia kitsch, enquadramentos errados, elenco amador, pretensões a narrativa estilizada na montagem sem noção e as caretas de Mickey Hargitay! Assim, as liberdades a que o cinema alternativo almejava se fundem às palhaçadas da chanchada de então em um resultado que não dá pra saber onde foi intencional, "autoral" ou "foi o que deu"! Esse poderia ter facilmente entrado em nossa seleção de 20 Coisas Feias!
O lado bom é que dá pra rir dos absurdos todos, do elenco semi-profissional, do desprezo à forma convencional do filme... Nenhuma ação parece fazer sentido imediato na construção da compreensão do todo e o elenco desfila gratuitamente posando diante da câmera em uma cenografia mezzo-gótica, mezzo-brega. Pode ser um filme a se atacar pelo amadorismo e pretensão frustrada a estilo, mas também é uma prova de como a indústria da cultura pop deixou de ser divertida (e isso nem quer dizer "risível de") nas últimas décadas com a compulsória profissionalização nas demandas atuais.
• Melhor violência: estaca no peito de Isabel.• Melhor ator: o coveiro risadinha.
• Cena de impacto: coração arrancado do peito de uma vítima.
• É possível que seja a única chanchada-terror da história!
• Veja Renato Polselli em um dia melhor com O Vampiro e a Bailarina.
• Confira um clip.
Expectativa 😈😈 Realidade 😈 Diversão 😈😈😈😈
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