El Orfanato (Espanha, 2007)
Diret Juan A. Bayona
Com Belén Rueda, Roger Princep, Fernando Cayo, Mabel Rivera, Geraldine Chaplin.
Criança dá trabalho... Suspense merecidamente bem recebido e que deu moral respeitável ao diretor Bayona logo em seu primeiro longa metragem. Belén Rueda é o centro do filme como Laura, a ex-interna de um orfanato e que agora adulta, cuida de Simon, seu filho adotivo. Ela mora no antigo prédio do orfanato em que viveu e quer reabrir o local para novas atividades. Simon vive às voltas com seus amiguinhos imaginários pelo enorme local e quando Laura faz uma festa para apresentar as instalações para a comunidade, Simon desaparece misteriosamente.
Começa então a agoniante busca pela criança desaparecida e os mistérios que envolvem a velha habitação. E Laura descobre que Benigna, uma antiga professora do orfanato, pode ter relação com diversos desaparecimentos de crianças, inclusive o de Simon!
Temos então em O Orfanato um grande suspense entre os melhores do cinema contemporâneo! Tudo funciona perfeitamente, da direção de atores e atmosfera sufocante às pistas sobrenaturais e as descobertas tanto no campo do além quanto do real. A genial sugestão do roteiro é que a distorção, o erro, o mal, se origina no mundo real mais do que no sobrenatural. E entre as investigações e pistas que a história vai traçando temos o drama pessoal de Lara com o marido Carlos, os grupos de ajuda, a equipe de médiuns que faz contato com os espíritos das crianças (participação especial de Geraldine Chaplin!) e a direção conduz genialmente a trama e o drama entre o real e o sobrenatural com precisão e domínio narrativo invejáveis. Melhor de tudo é que o filme dispensa o susto barato e a histeria emocional para a imersão verossímil em um drama permeado pela razão. Com produção de Guillermo Del Toro, O Orfanato conseguiu a rara façanha de ser um terror comovente e escapar de todas as "armadilhas pop" que infestam o gênero atualmente!
• Melhor cena: Laura encontra os sacos de farinha no velho forno.
• Tragédia irreversível: Laura finalmente compreende o destino do filho...
• Melhor surpresa: Geraldine Chaplin!!!
• Pra acabar com a nossa infância: sugestão macabra de Peter Pan!
• Black Phillip precisa reclamar: em um filme de proposta sutil talvez a cena explícita da velha atropelada tenha sido excessiva e até desnecessária...
Expectativa 👶👶👶 Realidade 👶👶👶👶
Criança dá trabalho... Suspense merecidamente bem recebido e que deu moral respeitável ao diretor Bayona logo em seu primeiro longa metragem. Belén Rueda é o centro do filme como Laura, a ex-interna de um orfanato e que agora adulta, cuida de Simon, seu filho adotivo. Ela mora no antigo prédio do orfanato em que viveu e quer reabrir o local para novas atividades. Simon vive às voltas com seus amiguinhos imaginários pelo enorme local e quando Laura faz uma festa para apresentar as instalações para a comunidade, Simon desaparece misteriosamente.
Começa então a agoniante busca pela criança desaparecida e os mistérios que envolvem a velha habitação. E Laura descobre que Benigna, uma antiga professora do orfanato, pode ter relação com diversos desaparecimentos de crianças, inclusive o de Simon!
Temos então em O Orfanato um grande suspense entre os melhores do cinema contemporâneo! Tudo funciona perfeitamente, da direção de atores e atmosfera sufocante às pistas sobrenaturais e as descobertas tanto no campo do além quanto do real. A genial sugestão do roteiro é que a distorção, o erro, o mal, se origina no mundo real mais do que no sobrenatural. E entre as investigações e pistas que a história vai traçando temos o drama pessoal de Lara com o marido Carlos, os grupos de ajuda, a equipe de médiuns que faz contato com os espíritos das crianças (participação especial de Geraldine Chaplin!) e a direção conduz genialmente a trama e o drama entre o real e o sobrenatural com precisão e domínio narrativo invejáveis. Melhor de tudo é que o filme dispensa o susto barato e a histeria emocional para a imersão verossímil em um drama permeado pela razão. Com produção de Guillermo Del Toro, O Orfanato conseguiu a rara façanha de ser um terror comovente e escapar de todas as "armadilhas pop" que infestam o gênero atualmente!
• Melhor cena: Laura encontra os sacos de farinha no velho forno.
• Tragédia irreversível: Laura finalmente compreende o destino do filho...
• Melhor surpresa: Geraldine Chaplin!!!
• Pra acabar com a nossa infância: sugestão macabra de Peter Pan!
• Black Phillip precisa reclamar: em um filme de proposta sutil talvez a cena explícita da velha atropelada tenha sido excessiva e até desnecessária...
Expectativa 👶👶👶 Realidade 👶👶👶👶
Ser mãe é padecer no incorpóreo... |
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