Crush the Skull (EUA, 2015)
Diret Viet Nguyen
Com Katie Savoy, Chris Dinh, Chris Riedell, Tim Chiou.
Finge que é real. Suspense independente em resultado despretensioso e bem divertido. Ollie e Blair são dois assaltantes que se juntam a outra dupla para invadir uma residência isolada em um bosque. Connor (irmão de Blair) e Riley integram a equipe, e mais atrapalham com sua inexperiência do que acrescentam e uma vez dentro do misterioso casarão o quarteto se depara com um local bastante suspeito e assustador. E quando descobrem fitas de matanças gravadas no porão... hora de fugir do local! Mas a casa trancada e com janelas blindadas parece uma fortaleza. Entrar por um alçapão foi fácil, mas sair, só com a chave, em posse do proprietário. E quando o proprietário volta... run for your life!
Com o título e idéias aproveitadas de dois curtas do mesmo diretor, a produção simplória ganha o espectador de imediato por sua dinâmica e bom humor. O diálogo desesperado entre a mãe e a filha no cativeiro, logo na abertura, já define: "mãe, eu sei que é tudo real", "mas finge que é brincadeira. Agora corre que é real!"
Com o título e idéias aproveitadas de dois curtas do mesmo diretor, a produção simplória ganha o espectador de imediato por sua dinâmica e bom humor. O diálogo desesperado entre a mãe e a filha no cativeiro, logo na abertura, já define: "mãe, eu sei que é tudo real", "mas finge que é brincadeira. Agora corre que é real!"
Crush the Skull é fluente e divertido, insere humor em sua própria estrutura trash, e a direção consegue segurar muito bem o show de tensão construído de forma minimalista: gente presa – casa trancada – assassino. Seu mérito é a sinceridade com o jogo cinematográfico que é feito e as piadas caem de forma precisa. Por exemplo, Blair ri quando nervosa, sempre na "hora errada" ou os diálogos idiotas de questionamento sobre a liderança do grupo. Mas nem tudo é indulgência: muitas cenas são esteticamente bem elaboradas, a fluência visual é cuidadosa para não cansar com a repetição de cenários e o roteiro brinca com inversões de forma bacana. Um suspense cômico bem divertido, se você fingir que é um filme real...
• Melhor piada: escondidos no armário!
• Surpresa: o assassino não está sozinho!
• Cena preferida: ácido jogado pela porta entreaberta!
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