La Tia Alejandra (México, 1979)
Diret Arturo RipsteinCom Isabela Corona, Diana Bracho, Manuel Ojeda, Maria Rebeca.
Parente sendo parente. Uma fábula macabra de desconcertante singeleza. Depois da morte de sua avó, a misteriosa Alejandra vai morar com sua sobrinha e familiares. Inicialmente a visita traz soluções financeiras e a simpática senhora é de fácil convívio, mas os acontecimentos levam a simplória família ao desentendimento. Quando Malena, a irmã mais velha, começa a desconfiar dos afazeres misteriosos da velha senhora o rompimento interno é inevitável. Por baixo da aparente simpatia, tia Alejandra é uma perigosa feiticeira e confrontá-la pode trazer graves consequências e até mortes! Sua intenção parece ser tirar a família do caminho para se apossar da pequena Martita.
Na tradição do terror mexicano, este Tia Alejandra é um primor de abnegação dramática: a economia trabalha em todos os níveis que se pode imaginar. De cenários, efeitos e figurinos a aspectos emocionais, o filme é um conto de mistério velha-guarda. Seu valor é justamente a simplicidade de meios em um história macabra de dominação e insidioso perigo. Alejandra desestrutura a família gradualmente e com ações bastante simples e de poucas palavras. E o roteiro não poupa crianças no body count!
Na construção lenta e pausada alguns momentos saltam em destaque como o chá quente jogado na face de Alejandra, sua idade não identificável, os fantoches com vida própria, os móveis tremendo e a visita aos corpos mumificados. A tragédia que evolui vai cercando a figura da mãe (Diana Bracho) que terá que se virar como pode para interromper a ameaça da feiticeira e vingar a família perdida. E o violento final vem como uma surpresa por todo o cuidado atmosférico e de subentendimentos criado até então.
No elenco o destaque absoluto é da veterana Isabela Corona (1913-1993), repetindo o tipo bruxa aristocrática de El Espejo De La Bruja.
• Jump inesperado: Alejandra na cama atacada a golpes de patim!
• Inusitadíssimo: o patriarca morre afogado no colchão!!! (só vendo)
• Maior tropeço: a pobreza dos efeitos eletrônicos na trilha sonora para a sugestão de mistério.
Expectativa 😈😈 Realidade 😈😈
No elenco o destaque absoluto é da veterana Isabela Corona (1913-1993), repetindo o tipo bruxa aristocrática de El Espejo De La Bruja.
• Jump inesperado: Alejandra na cama atacada a golpes de patim!
• Inusitadíssimo: o patriarca morre afogado no colchão!!! (só vendo)
• Maior tropeço: a pobreza dos efeitos eletrônicos na trilha sonora para a sugestão de mistério.
Expectativa 😈😈 Realidade 😈😈
A tia ensina a voar pra baixo... |
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