Spring (EUA, 2014)
Diret Justin Benson, Aaron Moorhead
Com Lou Taylor Pucci, Nadia Hilker, Francesco Carnelutti, Jeremy Gardner.
Problemas de gênero! Suspense, ficção e romance em um resultado curioso, para não ser chato de imediato... Evan passa um inferno pessoal com o falecimento de sua mãe, com o atrito casual com uns marginais locais e a necessidade de reverter o quadro. Tudo empurra Evan para uma mudança, inclusive mudança no espaço físico e ele decide viajar para algum lugar, qualquer lugar. Na Itália, ele conhece a bela Louise, uma aparente desgarrada como ele, vagando pelas ruas.
A aproximação é inevitável e um sólido romance se inicia, mas Louise tem seus "probleminhas": tem surtos de deformação física que precisam ser tratados com soros específicos, e fala com muita propriedade sobre peças históricas de outra era! Evan demora a perceber, mas pode estar se apaixonando por uma criatura mutante que vem atravessando séculos de história e, simplesmente não pode se entregar a um romance com um homem "normal". E aí, Evan? Rola namorar uma gata italiana de 500 anos e que pode te dar um abraço com tentáculos?!?
E a dúvida do protagonista também é a nossa enquanto espectadores: o que fazer com esse dilema? Spring não é terror, não é romance e nem busca o espetáculo. O maior problema no estreito muro em cima do qual o filme está é a opção pelo realismo. O naturalismo com que a história é narrada é bastante eficiente e aceitável, mas nada afasta a dúvida do por que dessa opção, sendo que o filme teria muito mais força dentro das convenções narrativas do terror/ficção/fantasia. Se foi só pra ficar anti-convencional se arriscaram demais em um resultado que pode desagradar a quem procura por gêneros. Como dito aí em cima, o filme não é nem romance, nem drama, nem terror... Será que inaugura um gênero novo? humm, melhor não, hein...
Na dúvida de em qual tag selecionar o filme, optei por weird como a mais próxima...
A aproximação é inevitável e um sólido romance se inicia, mas Louise tem seus "probleminhas": tem surtos de deformação física que precisam ser tratados com soros específicos, e fala com muita propriedade sobre peças históricas de outra era! Evan demora a perceber, mas pode estar se apaixonando por uma criatura mutante que vem atravessando séculos de história e, simplesmente não pode se entregar a um romance com um homem "normal". E aí, Evan? Rola namorar uma gata italiana de 500 anos e que pode te dar um abraço com tentáculos?!?
E a dúvida do protagonista também é a nossa enquanto espectadores: o que fazer com esse dilema? Spring não é terror, não é romance e nem busca o espetáculo. O maior problema no estreito muro em cima do qual o filme está é a opção pelo realismo. O naturalismo com que a história é narrada é bastante eficiente e aceitável, mas nada afasta a dúvida do por que dessa opção, sendo que o filme teria muito mais força dentro das convenções narrativas do terror/ficção/fantasia. Se foi só pra ficar anti-convencional se arriscaram demais em um resultado que pode desagradar a quem procura por gêneros. Como dito aí em cima, o filme não é nem romance, nem drama, nem terror... Será que inaugura um gênero novo? humm, melhor não, hein...
Na dúvida de em qual tag selecionar o filme, optei por weird como a mais próxima...
• Dirigido pela dupla Benson & Moorhead entre Resolution e Endless.
• Melhor cena: Lousie e seus tentáculos se contorcendo no chão da sala!!!
• Olha só o seu futuro: Louise leva Evan para ver as múmias nas catacumbas!
Expectativa 😈😈😈 Realidade 😈😈
• Melhor cena: Lousie e seus tentáculos se contorcendo no chão da sala!!!
• Olha só o seu futuro: Louise leva Evan para ver as múmias nas catacumbas!
Expectativa 😈😈😈 Realidade 😈😈
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| Crush Cthulhu |
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