Dust Devil (África do Sul/UK, 1992)
Diret Richard Stanley
Com Chelsea Field, Robert Burke, Zakes Mokae, John Matshikiza, William Hootkins.
"Eu cresci na estrada. É o único lugar em que me sinto em casa..."
Do pó viemos... Wendy acabou de brigar com o marido mala e foge pelas estradas poeirentas em seu fusquinha vermelho. Quando pára em uma espelunca lanchonete, trava conhecimento com um tipo misterioso vestido de cowboy que pede carona pela região. Wendy não sabe mas o andarilho misterioso é uma velha entidade encarnada que se alimenta da energia dos vivos, desmembra suas vítimas e vai acumulando energia para poder regressar a seus domínios.
O "demônio do pó" é um espírito preso nesta dimensão que se aproxima de depressivos e suicidas em potencial para um "empurrãozinho final". Só os nativos ligados ao folclore local conseguem explicar e entender suas ações e o policial que investiga as mortes fica na fronteira entre o misticismo e a racionalidade na caçada ao matador.
Ambientado na África do Sul, Dust Devil é um exercício em estilização e certamente o melhor filme do irregular Richard Stanley (Hardware). Salta de imediato a referência aos westerns de Sergio Leone na estética e na trilha sonora (de Simon Boswell), na figura do andarilho e na narrativa de poucas palavras. E como em Hardware, o diretor repete o gosto por filtros vermelhos e amarelos. O resultado é um espetáculo sufocante e calorento como poucos. Tem seus probleminhas como a enrolação na parte central, a declarada solidão do Dust Devil (entidade solitária?! fala sério!), mas ao evitar a narrativa convencional e os sustos baratos do terror B, alcança uma forma bastante particular e ambiciosa. Sem surpresa, virou um cult com o tempo.
O "demônio do pó" é um espírito preso nesta dimensão que se aproxima de depressivos e suicidas em potencial para um "empurrãozinho final". Só os nativos ligados ao folclore local conseguem explicar e entender suas ações e o policial que investiga as mortes fica na fronteira entre o misticismo e a racionalidade na caçada ao matador.
Ambientado na África do Sul, Dust Devil é um exercício em estilização e certamente o melhor filme do irregular Richard Stanley (Hardware). Salta de imediato a referência aos westerns de Sergio Leone na estética e na trilha sonora (de Simon Boswell), na figura do andarilho e na narrativa de poucas palavras. E como em Hardware, o diretor repete o gosto por filtros vermelhos e amarelos. O resultado é um espetáculo sufocante e calorento como poucos. Tem seus probleminhas como a enrolação na parte central, a declarada solidão do Dust Devil (entidade solitária?! fala sério!), mas ao evitar a narrativa convencional e os sustos baratos do terror B, alcança uma forma bastante particular e ambiciosa. Sem surpresa, virou um cult com o tempo.
 |
| Demônio não pede carona... manda parar! |
• Co-produção entre África do Sul e Reino Unido.
• Melhor sequência: a primeira morte!
• Beleza técnico-estética: a casa em chamas, Wendy perdida no deserto, a explosão dos veículos.
• Melhor surpresa: Wendy "falando sozinha" ao volante!
• Dust Devil teve sua carreira maldita ao resultar muito longo e ser reeditado pelos produtores a revelia do diretor. Teve problemas de distribuição e Stanley precisou localizar os negativos originais para poder finalizar seu director´s cut com recursos próprios (IMDB).
• Comeback: o diretor parece ter resolvido os percalços de carreira com A Cor Que Caiu do Espaço
Black Phillip já sabia 😈😈😈
• Melhor sequência: a primeira morte!
• Beleza técnico-estética: a casa em chamas, Wendy perdida no deserto, a explosão dos veículos.
• Melhor surpresa: Wendy "falando sozinha" ao volante!
• Dust Devil teve sua carreira maldita ao resultar muito longo e ser reeditado pelos produtores a revelia do diretor. Teve problemas de distribuição e Stanley precisou localizar os negativos originais para poder finalizar seu director´s cut com recursos próprios (IMDB).
• Comeback: o diretor parece ter resolvido os percalços de carreira com A Cor Que Caiu do Espaço
Black Phillip já sabia 😈😈😈
 |
| Clint Eastwood no filme do John Ford?!...não, péra... |
Nenhum comentário:
Postar um comentário