The Seasoning House (ING, 2012)
Diret Paul Hyett
Com Rosie Day, Kevin Howart, Sean Pertwee, Anna Walton, David Lemberg, Jemma Powell.
Angel x Golias! Ambientado nas Balcãs em meados dos anos 90, este é um drama pesadão que resvala no filme de horror por sua violência. Em um período de conflitos armados, o filme narra o drama de uma jovem que perde a família, assassinada por uma milícia e é levada a uma rede de prostituição. A jovem surda e muda, torna-se uma espécie de zeladora em seu cativeiro, mantendo a limpeza e a sedação de todas as aprisionadas que servem aos visitantes constantes no local até que conhece outra jovem com quem consegue se comunicar via sinais.
Viktor é o responsável pelo ponto e apelida a jovem de Angel, mantendo uma relação dúbia de abuso e proteção com ela. Até que a milícia assassina visita o local e Angel reconhece o executor de sua família. O senso de proteção pela recente amiga e a lembrança do massacre fazem com que Angel inicie uma vingança contra o grupo de militares. Habilidosa em se locomover por dutos de ar e vãos entre as paredes da velha construção, ela presta ajuda a algumas recém-chegadas e acompanha as ações dos seus captores. Conseguindo atacar os agressores individualmente, Angel desencadeia a fúria do líder miliciano.
Primeiro longa do diretor Paul Hyett que causa uma grande impressão em seu espetáculo implacavelmente cruel e violento. Raramente se viu um filme tão claustrofóbico (todo passado no ambiente do cárcere das garotas, sem distinção de noite ou dia) e tão realista em suas situações. Podemos até questionar a desigualdade meio absurda da premissa: os militares experientes contra uma jovenzinha franzina. É a clássica e óbvia situação de Davi x Golias, oprimido x opressor, Ewoks x Império, etc... Mas as ações são tão bem desenvolvidas e tão verossímeis que o drama se sustenta muito bem. Seu final também é meio duvidoso nos dutos da caldeira, mas plenamente satisfatório à narrativa.
O milico-chefe Goran é a encarnação caricata do vilão unidimensional, ardiloso e sádico, e assim cabe a Viktor o equilíbrio humano na galeria de personagens. Sua condição de vilão-e-vítima da situação politico-social é muito bem delineada e, naturalmente, sua redenção só ocorrerá à bala! Acima deles, o destaque é da jovem atriz Rosie Day que sustenta todo o peso e suspense do filme em sua incrível atuação dando a devida veracidade ao absurdo dramático de sua situação. Angel só não enlouquece por sua solidariedade: divide chocolate com a amiga acorrentada e com o amigo rato (em um sinistro "momento Cinderela").
• Melhor suspense: os dedinhos de Angel segurando a grade da passagem de ar!
• Melhor maquiagem do mundo: a facada atravessando a bochecha! Jesuis!!!!
• Porradaria: esmagamento craniano a golpes de porquinho de porcelana!
• A conferir, do mesmo diretor: Howl (2015) e The Convent (2018)
Expectativa 😈😈 Realidade 😈😈😈
• Porradaria: esmagamento craniano a golpes de porquinho de porcelana!
• A conferir, do mesmo diretor: Howl (2015) e The Convent (2018)
Expectativa 😈😈 Realidade 😈😈😈
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