La Femme La Plus Assassinée du Monde (FRA/EUA, 2018)
Diret Frank Ribiere
Com Anna Mouglalis, Niels Schneider, Eric Godon, Andre Wilms, Sissi Duparc, Renaud Rutten.
Como que ninguém pensou nisso antes?! Suspense e drama baseado no teatro grand-guinol e no folclore decorrente. Paula Maxa é uma atriz famosa por suas atuações dramáticas (sempre terminadas em morte) nos palcos do grand-guinol em seus últimos anos de existência. O sucesso de público é consolidado e Masha atraí uma legião de fãs ao teatro, mas muitos movimentos conservadores querem o fechamento do local supondo que o fascínio das encenações violentas possa estar levando um assassino a atuar pelos becos da cidade.
Ótima recriação das apresentações do teatro guinolesco que faz paralelos entre o fascínio pela violência encenada e taras muito reais envolvendo o assassino e sua volúpia criminosa, ou ainda o prazer da líder de grupos repressores no exercício de suas ações de controle. Infelizmente o filme tem mais problemas do que acertos. A começar pela dispersão narrativa em diversos personagens riquíssimos mas sem se entregar satisfatoriamente a nenhum. As possibilidades entre o fascínio mórbido pelo terror e a presença do terror real nem são aprofundadas como poderiam, assim como a atuação de forças repressoras que incomodam constantemente as atividades no teatro. O roteiro parece mais interessado no drama pessoal vivido pela protagonista (narrando dramas com sua soturna voz de Saruman!), que ganha espaço no filme quando um jovem repórter se aproxima dela para escrever uma matéria.
Ótima recriação das apresentações do teatro guinolesco que faz paralelos entre o fascínio pela violência encenada e taras muito reais envolvendo o assassino e sua volúpia criminosa, ou ainda o prazer da líder de grupos repressores no exercício de suas ações de controle. Infelizmente o filme tem mais problemas do que acertos. A começar pela dispersão narrativa em diversos personagens riquíssimos mas sem se entregar satisfatoriamente a nenhum. As possibilidades entre o fascínio mórbido pelo terror e a presença do terror real nem são aprofundadas como poderiam, assim como a atuação de forças repressoras que incomodam constantemente as atividades no teatro. O roteiro parece mais interessado no drama pessoal vivido pela protagonista (narrando dramas com sua soturna voz de Saruman!), que ganha espaço no filme quando um jovem repórter se aproxima dela para escrever uma matéria.
De qualquer modo, com erros e acertos, La Femme La Plus Assassinée du Monde é suficientemente original e cativante pela abordagem da cultura da morbidez em uma época em que o cinema ainda não havia catalisado para si a eficiência da encenação fantástica.
• Grande referência: a guilhotinação em nível Alice Cooper.
• Destaque a algumas cenas em becos remetendo ao melhor estilo Jack o Estripador.
• Destaque 2: ótimos efeitos em degolação.
Expectativa 😈😈😈 Realidade 😈😈😈
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