Clinical (EUA, 2017)
Diret Alistair Legrand
Com Vinessa Shaw, Kevin Rahm, India Eisley, Nestor Serrano, William Atherton.
Caso sério. Thriller alternativo que rejeita regras e apelos fáceis para uma constituição bem diferente. A doutora Jane é um psiquiatra que acabou de passar pelo caso complicado de uma jovem paciente suicida. Sua atuação pode não ter sido suficiente em dar conta do trauma pós-traumático da garota e ela decide se afastar de casos semelhantes. Até que ela é procurada por Alex, homem deformado em um acidente que insiste em ser tratado por ela. Vivendo isoladamente e atendendo em casa, Jane pode estar tendo um envolvimento perigoso com mais caso de vítima em complicações pós-trauma.
Em uma receita perigosa de construção narrativa para um thriller, Clinical arrisca alto na condução lenta de sua estrutura dramática. Sua originalidade é justamente a proposta de escapar da obviedade da exploração de tensão física e criar seu suspense em um jogo de expectativa mental. A ousadia chega ao extremo em seu estranhíssimo "final pela metade"! Os riscos ficam evidentes, com a protagonista Vinessa Shaw meio apática no papel central e as curvas de tensão que se constroem e relaxam sucessivamente. Mas o diretor Legrand, em seu segundo longa, sabia o que estava fazendo e seu filme é um grande exercício de imersão dramática em um suspense. Nada de especial, mas uma variante bacana no gênero. Assim como o primeiro longa do diretor, o mediano Diabolical (2015), este também parece tentar uma forma fílmica alternativa.
Expectativa 😈😈 Realidade 😈😈
Em uma receita perigosa de construção narrativa para um thriller, Clinical arrisca alto na condução lenta de sua estrutura dramática. Sua originalidade é justamente a proposta de escapar da obviedade da exploração de tensão física e criar seu suspense em um jogo de expectativa mental. A ousadia chega ao extremo em seu estranhíssimo "final pela metade"! Os riscos ficam evidentes, com a protagonista Vinessa Shaw meio apática no papel central e as curvas de tensão que se constroem e relaxam sucessivamente. Mas o diretor Legrand, em seu segundo longa, sabia o que estava fazendo e seu filme é um grande exercício de imersão dramática em um suspense. Nada de especial, mas uma variante bacana no gênero. Assim como o primeiro longa do diretor, o mediano Diabolical (2015), este também parece tentar uma forma fílmica alternativa.
Expectativa 😈😈 Realidade 😈😈
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