Final Girl (EUA, 2015)
Diret Tyler Shields
Com Abigail Breslin, Wes Bentley, Alexander Ludwig, Logan Huffman, Cameron Bright.
A gata e os ratos. Curioso suspense minimalista que cumpre incrivelmente bem seu tempo com pouquíssimos elementos. Verônica é uma jovem de inteligência superior que depois de perder os pais é tutelada por um agente que a treina para missões de perigo físico. Sua primeira missão é se infiltrar em um grupo de jovens de elite que se divertem caçando e assassinando garotas em um bosque afastado.
E é isso! Final Girl não disfarça em nenhum momento sua escassez de conteúdo e é narrado no máximo do cúmulo da linearidade, como um conto de suspense em tempos de defesa ao empoderamento feminino. Sem maior aprofundamento ou esclarecimento sobre o treinador da garota ou alguma organização atuando, a graça do filme se concentra justamente em ver a miúda Verônica descendo a lenha nos machos desvirtuados.
Resta a análise a um filme de níveis discutíveis em sua produção, tem elenco esforçado, direção meia-boca, foto muito boa, predominantemente noturna (com luzes absurdas no meio da floresta), mas peca na sua forma geral displicente e banal. Justamente por isso, resulta admirável o alinhamento de situações narrativas que não cansa em momento algum e flui muito bem apesar da descarada obviedade. Um caso clássico de "é ruim, mas é bom". E fica a impressão sempre incômoda que a produção contemporânea tem progressivamente entrado em modo de "auto-indulgência conceitual" e despejado qualquer coisa no mercado sob a aparente justificativa da orientação alternativa.
• Satisfação: Verônica malhando cotovelos na cara dos oponentes.
• Estética duvidosa: os delírios no meio do mato.
Expectativa 😈😈 Realidade 😈😈
 |
| Em busca de final boys... |
Nenhum comentário:
Postar um comentário