A Quiet Place (EUA, 2018)
Diret John Krasinski
Com Emily Blunt, John Krasinski, Millicent Sommonds, Noah Jupe, Cade Woodward.
Não pode espirrar! Grande suspense que tentou uma alternativa aos vícios formais da produção americana moderna. Em um mundo apocalíptico povoado por criaturas alienígenas, uma família se protege assumindo uma conduta rígida de comportamento. As criaturas invasoras são extremamente sensíveis a sons, atacam qualquer coisa que emita ruídos e a família, mesmo abrigada em sua fazenda, precisa evitar sons, ações bruscas e conversas orais. Sua segurança é colocada em risco com o nascimento de mais um filho.
A Quiet Place consegue surpreender com um conjunto que nega toda a obviedade recorrente no lazer contemporâneo: evita a barulheira e a ação frenética até mesmo na sofisticada trilha sonora. Constrói-se de sutilezas e subentendimentos e até os momentos extremos, como o parto na banheira – que geralmente são dirigidos pelo excesso melodramático – consegue um efeito incrível de envolvimento sem apelação barata. Entre suas diversas virtudes temos, efeitos ótimos nas criaturas, quase todos os diálogos em linguagem de sinais, perfeita direção de atores e narrativa criativa, apesar de um roteiro sem muito o que inventar. Ousado e inesperado na intenção em subverter regras básicas da cultura de massa contemporânea, teve uma merecida boa recepção.
A Quiet Place consegue surpreender com um conjunto que nega toda a obviedade recorrente no lazer contemporâneo: evita a barulheira e a ação frenética até mesmo na sofisticada trilha sonora. Constrói-se de sutilezas e subentendimentos e até os momentos extremos, como o parto na banheira – que geralmente são dirigidos pelo excesso melodramático – consegue um efeito incrível de envolvimento sem apelação barata. Entre suas diversas virtudes temos, efeitos ótimos nas criaturas, quase todos os diálogos em linguagem de sinais, perfeita direção de atores e narrativa criativa, apesar de um roteiro sem muito o que inventar. Ousado e inesperado na intenção em subverter regras básicas da cultura de massa contemporânea, teve uma merecida boa recepção.
• Melhor suspense: as criaturas chegam ao porão.
• Aflição suprema: o parto na banheira.
• Clichê dispensável: o sacrifício para salvar as crianças.
Pelo menos os funkeiros já foram... shhhh! |
O sucesso do filme naturalmente abriu espaço a uma sequência e em 2020 diretor e elenco voltaram em A Quiet Place Part II, emendando diretamente a ação do primeiro filme. E novamente, na falta de uma história desenvolvida, o roteiro se limitou a situações episódicas para o cumprimento de tempo. Agora, Evelyn continua na peregrinação com os filhos e encontra um subterrâneo de uma indústria abandonada que proporciona algum abrigo, mas as emissões radiofônicas que ela e os filhos rastreiam sugerem que algum grupo social conseguiu escapar da destruição pelas criaturas alienígenas. A jovem Regan então se empenha na localização dessa comunidade, protegida em uma ilha.
Com um pouco de prequel sobre a invasão e repetições do que deu muito certo no primeiro filme, A Quiet Place II não escapou de alguns clichês apocalípticos como confrontar os protagonistas com grupos nômades rivais, mas resulta em um show de primeira linha no modo cinema-pipoca. Especialmente eficiente são as sequências de ação e suspense em paralelo que criam uma narrativa aflitiva, que culmina em uma final meio óbvio e deixa aberta a possibilidade a mais uma sequência.
• Sufoco máximo: Marcus e o bebê, sem oxigênio no nicho blindado!
• Melhor cena: Evelyn dirigindo de ré no meio da confusão!
• Melhor susto: um alien chega casualmente à ilha.
• Teen power: Marcus e Regan são os agentes da solução no final.
• Teen power: Marcus e Regan são os agentes da solução no final.
Quiet Place Expectativa 🦻🦻 Realidade 🦻🦻🦻
Quiet Place II Expectativa 🦻🦻 Realidade 🦻🦻🦻
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