The Cure For Wellness (EUA, 2016)
Diret Gore Verbinski.
Com Dane DeHaan, Jason Isaacs, Mia Goth, Ivo Nandi, Celia Imrie, Adrian Schiller.
Com Dane DeHaan, Jason Isaacs, Mia Goth, Ivo Nandi, Celia Imrie, Adrian Schiller.
Tentando curar o padrão. Co-produção EUA-Alemanha. Incrível suspense de alternância entre realidade e delírio. Lockhart é um jovem executivo de uma grande empresa que, em um momento de crise financeira, precisa localizar um dos sócios, internado em uma casa de tratamento. Ele viaja até os alpes suíços para uma clínica paradisíaca que parece intocada pelo tempo onde dezenas de idosos se tratam. As informações sobre seu sócio são inconsistentes e quando Lockhart precisa voltar a estação, sofre um acidente que o leva a ser internado na enorme casa de tratamento.
Quando recupera a consciência depois de três dias internado, Lockhart precisa urgentemente contatar seus empregadores, mas a rotina da clínica será um grande dificultador e ao investigar a internação de seu sócio, começa a descobrir segredos assustadores sobre o local.
The Cure é antes de tudo um show de técnica e direção na alternância entre realidade e delírio. Lockhart insiste que é um visitante, mas o internos parecem querer convencê-lo de que está internado. Nesse caminho, o filme adiciona diversas passagens intrigantes e delirantes, mas nem todas suficientemente integradas (como a sauna labirinto) e tem tantos pontos fracos no roteiro que faz sua estrutura oscilar: a fuga da cadeira do dentista, as enguias engolidas, o telefonema no pub da aldeia. A impressão é que não quiseram desperdiçar nenhuma ideia impactante e o resultado foi uma profusão de coisas boas, porém nem todas bem ajustadas à narrativa geral.
Mas sem querer reclamar muito, The Cure é um espetáculo visual e de produção como raramente se vê no fantástico. A direção de arte é um show notável em sua recriação golden age filmada em castelos alemães. O choque estético na insistência da aparência clássica das instalações e atendentes é incrivelmente funcional no transporte sensorial e para lançar dúvidas sobre a sanidade do protagonista.
A pena é que o filme começa bem melhor do que termina. Sua primeira parte é de um raro poder de envolvimento, daqueles que você não checa o timing do seu player e se deixa levar incondicionalmente pelo mistério, mas depois temos uns tropeços na ação e o epílogo em "ação hollywoodiana". Seja como for, The Cure se garante facilmente acima da média B que geralmente define o fantástico/terror.
• Resumo idiota: é o mais sofisticado filme de cientista louco já feito!
• Melhor set: o laboratório na gruta.
• Agonia suprema: a cadeira do dentista.
• Coisa de pesadelo: enguias!
• Sutileza entre aspas: a aparência nazi de toda a equipe de atendentes.
Expectativa 😈😈 Realidade 😈😈😈😈
Nenhum comentário:
Postar um comentário