Leviathan (EUA, 1989)
Diret George Pan Cosmatos
Com Peter Weller, Amanda Pays, Richard Crenna, Ernie Hudson, Daniel Stern, Hector Elizondo, Meg Foster, Lisa Eilbacher.
O caronista. Na época do lançamento de O Segredo do Abismo de James Cameron, uma série de filmes submarinos entre terror, suspense e ficção apareceram pelos cinemas para aproveitar a exposição da mega-produção de Cameron. Alguns ficaram lembrados como produções mais consistentes, como Abismo do Terror (Deep Star Six, 1989) ou o suspense Terror a Bordo (Dead Calm, 1989). Outros foram sendo esquecidos (The Rift, Evil Below). E temos este mediano Leviathan como uma consequência divertida do momento. É possível que este terror submarino entre para a categoria dos clássicos filmes B como hoje reconhecemos os filmes de Roger Corman ou William Castle? Felipe Preto acha que sim!
Leviathan conta a aventura de mineradores em um estação submarina que descobrem uma embarcação russa desviada de sua rota e intencionalmente submersa como forma de ocultar suas experiências em mutação. Uma vez contaminados, os trabalhadores da estação sofrerão alteração genética até que a criatura formada comece a caçá-los pelos corredores da base sem saída. Então já viu: Leviathan é Alien somado a Enigma do Outro Mundo. Poderia ter sido um filmaço. Poderia ter sido um fiasco. Mas ficou bem legal para quem puder apreciar os tropeços nível B que remetem ao melhor do cinema pop-trash das décadas passadas. E essa pode ser a única forma de salvar Leviathan de uma apreciação muito crítica e aguentar a aventura até o fim.
Valendo-se principalmente de um elenco muito legal, e da técnica de Stan Winston nos efeitos, o filme só peca na direção meio capenga. George Pan Cosmatos, que já havia mostrado talento no suspense (Travessia de Cassandra, Origem Desconhecida) e na ação (Rambo 2), tropeça aqui na direção de atores e sua aventura resulta frouxa e muito preocupada em esconder falhas técnicas (o monstro mal é visto, mesmo no epílogo). O que resta na mediana co-produção entre EUA e Itália, é a apreciação no limiar da farsa cênica, algo que só o filme B pode proporcionar. Note, por exemplo, a atuação de Peter Weller, que mais parece estar ensaiando suas falas.
Leviathan conta a aventura de mineradores em um estação submarina que descobrem uma embarcação russa desviada de sua rota e intencionalmente submersa como forma de ocultar suas experiências em mutação. Uma vez contaminados, os trabalhadores da estação sofrerão alteração genética até que a criatura formada comece a caçá-los pelos corredores da base sem saída. Então já viu: Leviathan é Alien somado a Enigma do Outro Mundo. Poderia ter sido um filmaço. Poderia ter sido um fiasco. Mas ficou bem legal para quem puder apreciar os tropeços nível B que remetem ao melhor do cinema pop-trash das décadas passadas. E essa pode ser a única forma de salvar Leviathan de uma apreciação muito crítica e aguentar a aventura até o fim.
Valendo-se principalmente de um elenco muito legal, e da técnica de Stan Winston nos efeitos, o filme só peca na direção meio capenga. George Pan Cosmatos, que já havia mostrado talento no suspense (Travessia de Cassandra, Origem Desconhecida) e na ação (Rambo 2), tropeça aqui na direção de atores e sua aventura resulta frouxa e muito preocupada em esconder falhas técnicas (o monstro mal é visto, mesmo no epílogo). O que resta na mediana co-produção entre EUA e Itália, é a apreciação no limiar da farsa cênica, algo que só o filme B pode proporcionar. Note, por exemplo, a atuação de Peter Weller, que mais parece estar ensaiando suas falas.
Não deixa de ser curioso e divertido nestes tempos de produções digitais que retomam o gênero (como Underwater), notar os esforços de produção por efeitos práticos "ao vivo" na filmagem, os cenários balançando e peças soltas, e a cara-de-pau em compartilhar ideias alheias como as fusões de corpos derretidos de Enigma do Outro Mundo ou o peito que explode de Alien, entre outros. Como um divertido filme B, Leviathan pode proporcionar um valioso exercício de como nossa percepção em cinema (e em cultura) está constantemente suspensa em uma linha estreita entre a farsa capenga e a farsa ideal.
Expectativa 😈😈 Realidade 😈😈
Já vi que é de prástico... |
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