Open 24 Hours (EUA, 2018)
Diret Padraig Reynolds
Com Vanessa Grasse, Brendan Fletcher, Cole Vigue, Daniel O'Meara, Emily Tennant.
Meio tanque. Suspense bacana no estreito fio entre o convencional e o imaginativo. Mary está em liberdade após cumprir pena e consegue se empregar em um postinho de estrada no turno da noite. Para sua sorte, o dono do local é um cara compreensivo, o funcionário Bobby lhe dá umas dicas atenciosas, sua amiga Debbie lhe dá carona e até seu agente de condicional está disposto a ver sua recuperação. Todo mundo é gente boa com Mary, mas a garota está à beira do colapso por suas visões e pelos fatos traumáticos que a levaram à prisão.
Mary foi namorada de um sujeito que se revelou um serial killer e que acaba de escapar do cárcere, justamente na primeira noite de trabalho da jovem. Até aí, mais um thriller de criminoso invencível que ninguém consegue deter. Mas o roteiro teve a sacada interessante de jogar as visões de Mary de forma a nunca sabermos o que é real. Braços saindo de parede e de sanitários são óbvios delírios da jovem atormentada, mas quando o assassino se coloca diante dela dizendo "eu sou real" o filme ganha pontos pelas surpresas e logo estaremos diante de algumas pancadarias sangrentas.
Open 24 Hours é uma tentativa de slow burn, que acerta em muita coisa e erra em outras. Sua construção lenta é bacana, e até incômoda considerando que é um suspense, a direção acerta muito na condução de personagens e quando presenciamos os crimes reais, longe da percepção de Mary, nos colocamos em um jogo bem divertido, ligeiramente diferente da média estúpida do gênero. O problema maior é que, por algum motivo, o filme é quase nulo emocionalmente. Nem mesmo o empenho do elenco consegue empatia no andamento narrativo burocrático e que só vai provocar alguma reação nos ataques sangrentos do assassino que despacha suas vítimas a marteladas! Tem algumas boas sacadas, como colocar uma mãe enlouquecida que supõe participação de Mary na morte de sua filha. Uma situação ótima, mas pouco aproveitada.
Seja como for, Open 24 Hours merece seu espaço por ser um filme de serial killer com uma variação suficientemente envolvente.
• Quase engraçado: empalamento em galheira de alce!
• Medonho: o fim do agente da condicional.
• O diretor Padraig Reynolds tem uma carreira nova e especialmente dedicada a terror e suspense.
Expectativa 🔨 Realidade 🔨🔨🔨
Seja como for, Open 24 Hours merece seu espaço por ser um filme de serial killer com uma variação suficientemente envolvente.
• Quase engraçado: empalamento em galheira de alce!
• Medonho: o fim do agente da condicional.
• O diretor Padraig Reynolds tem uma carreira nova e especialmente dedicada a terror e suspense.
Expectativa 🔨 Realidade 🔨🔨🔨
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