See No Evil (EUA, 2006)
Com Christina Vidal, Steven Vidler, Glenn Jacobs, Samantha Noble, Michael Pagan.
Mesma piada. Terror corriqueiro de maluco matando gente, mas que ficou bem melhor do que se poderia supor por sua negligência formal e despretensão em roteiro. Grupo de jovens delinquentes participa de um programa alternativo. Foram selecionados por seus superiores para uma estadia e limpeza no enorme hotel Blackwell, desativado há anos e que será reaberto como casa de abrigo para moradores de rua. Em troca da ação "voluntária", cada um dos detentos ganha redução em suas penas. Entre conflitos, paqueras (o grupo é formado por boys e girls) e possibilidades de fuga, descobrem que há um assassino oculto pelos velhos corredores e vãos de parede.
E para surpresa do policial que monitora o grupo, o assassino é Jacob Goodnight, o mesmo que o mutilou e que matou seu parceiro há anos. E assim, sem perder tempo, o filme se entrega à receita básica: confinamento + assassino + body count. Para temperar a receita, o maníaco arranca os olhos da vítimas e os conserva em jarras de soro! "Os olhos são as janelas da alma", dizia sua mãe, fanática religiosa e agora Jacob se dedica ao serviço "divino" com implacável ferocidade. Pode parecer muita coincidência que o local esteja habitado justamente pelo perigosíssimo maníaco, mas o roteiro guarda suas pegadinhas.
See No Evil é um filme de ação física muito eficiente, tem jovem elenco simpático e vai direto ao assunto: pancadaria! Produção simplória (com alguns evidentes cadáveres-manequim), mas que encanta o tempo todo em sua gloriosa podreira visual. Um exemplar filme B que cativa em sua indisfarçada simplicidade.
• Surpresa maior: o diretor Gregory Dark, é ex-diretor de vídeo-pornôs nos anos 80 (na dupla Dark Brothers)!
• Melhor efeito: o talhe no pescoço de Katherine Isabelle (American Mary).
• Um pouco de variação no roteiro: Jacob não facilita nem para final girls!
See No Evil 2 Expectativa 😈 Realidade 😈😈
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