The Lure (Polônia, 2015)
Com Marta Mazurek, Michalina Olszanska, Kinga Preis, Jakub Gierszal, Andrzej Konopka, Zygmunt Malanowicz.
The Lure é uma das coisas mais estanhas do fantástico moderno justamente por ser impossível encaixá-lo em um modelo, ou um rótulo, ou alguma referência. Para começar, é um musical, cantado em... polonês! (Nem Bob Fosse ou Ken Russell chegaram a tanto). A história é sobre um trio musical, um casal e seu filho, que ao ensaiarem na praia, são visitados por duas belas sereias, provavelmente atraídas pelo som. A amizade é imediata e assim as duas jovens, Dourada e Prateada, são levadas para apresentações em um clube retrô frequentado por uma plateia de meia idade.
As duas jovens (que criam pernas quando desidratadas) gostam da nova experiência e se tornam uma atração cantando em dupla. Mas logo o convívio se torna impossível pelas consequências. O mundo dos humanos é cheio de pequenos vícios a atrações. Dourada se apaixona pelo jovem músico, mas Prateada não consegue ficar muito tempo sem comer corações! Finalmente as relações colapsam dramaticamente.
Com ótimos truques visuais e fotografado em luminosidade farta, The Lure é desconcertante em seu desapego ao realismo, erótico em alguma situações, dramático em sua conclusão, sangrento quando necessário e anárquico o tempo todo. Repleto de tipos interessantes e surpresas constantes, é um dos grandes filmes na categoria weird cinema (já que é impossível encaixá-lo em algum outro lugar!)
• Cara-de-pau: o líder do trio exibe as excentricidades íntimas das garotas para o dono do clube.
• Punk polaco: Prateada se cansa do clube e tenta uma canja com uma banda punk!
Expectativa ❔ Realidade 😈😈😈
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