The Dare (EUA, Bulgária, 2019)
Globalização trash. Terror mediano em coprodução entre EUA, Bulgária e Reino Unido, com ingredientes de terror in the woods e torture porn. Jay é um pai de família com esposa e duas filhas cuja casa é invadida em uma noite e ele é capturado. Ao acordar em um calabouço com mais três pessoas desconhecidas, está acorrentado e impossibilitado de fugir. Os quatro cativos são regularmente visitador por uma misteriosa figura mascarada que os submete a torturas e humilhações diversas. Mas quando os cativos começam a se identificar, relembram eventos passados na adolescência.
Em paralelo ao terror dos quatro cativos vemos o drama do garoto Dominic, capturado por Credence (Richard Brake), um fazendeiro enlouquecido que mantém o jovem sob uma disciplina extenuante. The Dare consegue assim uma interessante linha narrativa que não entrega sua obviedade de conteúdo imediatamente. Um exercício em roteiro bastante válido que mantem a atenção apesar da gratuidade e da falta de ideias da proposta geral.
Mas para quem curte um bom show de efeitos gore, o filme cumpre uma maratona de mutilações e sofrimento em efeitos eficientes. Uma infinita agonia com algumas variantes psicológicas para o sustento de seu tempo e fundamentação do drama, e diversas stupid actions que não ajudam nada – apesar do carcereiro ser um brutamontes intimidador, ele dá as costas aos encarcerados com frequência e mais de uma vez as vítimas tiveram chance de reverter a situação...
Sem maiores pretensões além do show de horrores, The Dare marca ponto pela produção búlgara que, como muitas no cinema atual, faz sua merecida participação no mercado internacional via cinema fantástico.
• Melhor horror: verme entrando no olho de uma vítima!
• Melhor horror 2: o olho precisa ser extraído!
Expectativa 😈😈 Realidade 😈😈
 |
| ... como assim, "prefiro o Nicholson"?! |
Nenhum comentário:
Postar um comentário