Asylum Blackout (EUA, 2011)
Quando o lockdown faz mal! Suspense de premissa básica e desenvolvimento convencional. George e seu grupo de músicos trabalha na cozinha de um grande manicômio. Entre um trabalho chato e a tensão entre o internos perigosos na hora das refeições, o quarteto vai aguentando a situação enquanto a banda não rende o que deve. Mas em um anoite de tempestade a instalação elétrica entra em colapso e todo mundo fica retido no manicômio justamente na hora de uma rebelião de internos.
Então os internos mais violentos têm sua chance de retaliação contra os poucos seguranças e matança gratuita dos mais indefesos, entre eles George seus parceiros que pela primeira vez estão fora da segurança das instalações culinárias e expostos à demência reinante. Precisam se defender como puderem ou encontrar um local de abrigo, uma vez que as portas de segurança eletrificadas estão desativadas pelo blackout.
Premissa bacana e simplória que poderia ter rendido um show demencial. SQN. O suspense é constante nos apavorantes corredores escuros da instituição e nos encarcerados assustadores, mas o filme tropeça na falta de situações e acaba por se concentrar em uma fuga infinita pelo prédio com a escuridão sufocante que é muito bem aproveitada na fotografia. Curiosamente a sugestão de sobrenatural é bastante discreta e nem interfere na narrativa principal. É possível que o articulador da revolta fosse uma entidade de alguém já morto pelos corredores... mas o que importa mesmo à narrativa é a pancadaria. Apesar de tudo e de alguns tempos arrastados, Asylum Blackout tem muita coisa a seu favor: é naturalista, tem elenco simpático, direção adequada e um senso de claustrofobia em nível "inferno sem saída" que rende muito ao filme.
• Doido assustador: o careca da machadinha ameaçando os rapazes.
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