The Convent (Inglaterra, 2018)
Com Clare Higgins, Hannah Artherton, Rosie Day, Dilan Gwin, Freddy Carter.
Nunxploitation reencarnou. Terror britânico mediano que mais ou menos requenta a nunxploitation. Ambientado no século XVII, conta o drama da jovem Persephone, que é acusada de bruxaria e presa por autoridades. Diante do Magistrado inquisidor (Michael Ironside em pequena participação) e sem argumentações a seu favor, Persephone acaba sendo salva pelo discurso determinado de uma Madre Superiora que reivindica os cuidados da jovem e a expiação de seus pecados. A jovem é então levada a um convento afastado onde será submetida, assim como outras jovens internas, a um rígido código de trabalhos e regras.
Mas logo Persephone compreende que o local e suas administradoras têm segredos do passado e que o prédio é habitado por algo mais além dos vivos! Quando passa a ter visões de uma entidade pelos recantos escuros do convento, decide organizar uma fuga. E é nos segredos do passado das jovens freiras que reside o que seria o grande trunfo narrativo do filme ao associar a cegueira da devoção religiosa à associações malignas. Uma ideia boa que acabou não sendo aproveitada no desenvolvimento do roteiro.
O resultado é uma curiosa produção de segunda mão que se equilibra entre erros e acertos em um resultado apenas assistível. Não faz a menor falta, mas também não é um daqueles casos de ofensa ao intelecto de ninguém e que queima a cara dos envolvidos. The Convent é fake nos excessos digitais, mas visualmente agradável. Desinteressante pelos destinos dos envolvidos, mas consegue manter sua narrativa com um bom ritmo visual. Tem roteiro óbvio e elenco mediano, mas suficiente para um filme B. Vale como um filme-aperitivo na espera por coisa melhor, ou como um autêntico filme B de sessão dupla.
• Grande terror: a freira arrancando os olhos quando em transe!
• O diretor Paul Hyett havia estreado com o ótimo drama-porradaria Vingança Muda e vem seguindo uma carreira meio irregular no fantástico...
Expectativa 😈😈 Realidade 😈😈
Obrigado, Senhor. Pelo menos é melhor que A Freira.... |
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