Host (Inglaterra, 2020)
Com Haley Bishop, Jemma Moore, Emma Louise Webb, Radina Drandova, Caroline Ward, Edward Linard, Seylan Baxter.
O novo normal do terror. Ótima produção barata nos moldes contemporâneos impostos pela pandemia e alternativas econômicas de realização. Cinco garotas em lockdown fazem uma sessão espírita online sob orientação de uma médium. De um início desinteressante e com espaço para brincadeiras, a situação se mostra apavorante quando a médium perde a conexão com o grupo e um espírito violento começa a se manifestar na casa das cinco jovens.
Host é uma atualização do formato found-footage com sua captura naturalista por câmeras de celulares e laptops. Utilizando muito bem a sutileza sugestiva e momentos de pavor, o filme evita as habituais banalidades estúpidas para um resultado apavorante em sua construção. Com uma direção que promove o naturalismo das atrizes, todas muito à vontade e utilizando seus verdadeiros nomes nas personagens, o filme provoca imersão imediata em seu formato intimista de closes constantes e trivialidades entre as amigas.
Para o espectador que acha que um "bom terror" é um filme que provoca medo e sustos genuínos, Host é diversão garantida. Um trabalho eficientíssimo que faz uso inteligente da expectativa jump, da espacialidade residencial atrás dos closes das atrizes, e até da edição de som e das falhas técnicas no uso da net, pena que só tenha uma hora de duração. A edição inclui o meet que o elenco e a equipe técnica fizeram como experiência para a produção.
• Dispensável, mas eficiente: as levitações.
• Melhor personagem: Jemma, a oriental nerdiota!
Porra, muié, acende a luz!....... |
Nenhum comentário:
Postar um comentário