Hellbender (EUA, 2021)
Com Zelda Adams, Toby Poser, Lulu Adams, Rob Figueroa, Rinzin Thonden.
Wiccateen. Terror alternativo nos moldes minimalistas dos tempos de pandemia. Realizado por equipe familiar, o diretor John Adams é pai de Zelda e sua esposa Toby Poser é a atriz principal, Hellbender é um primor em capturar a atenção por sua constante expectativa e mistério. A história é sobre a jovem Izzy que vive em uma casa isolada na floresta sob a proteção de sua mãe. Detentora de poderes sobrenaturais, a mãe logo se revela uma descendente de uma comunidade de bruxas, mas Izzy está amadurecendo, precisa de convívio social e a mãe-bruxa parece que tem a missão de proteger mais o meio externo da interferência da jovem do que o contrário...
Infelizmente não acontece muito além disso, e o filme funciona como um processo de criação, ou apresentação, de um personagem que pode ser (tomara) aproveitado em uma futura produção. A seu favor, o filme tem a vantagem de não perder o interesse em nenhum momento. Se vale de ritmo lento para o sustento do mistério, mas não está empenhado em revelações e compõe seu tempo com situações soltas como a amizade com Amber, a garota que invade uma casa vizinha para usar a piscina, os simpáticos duetos entre mãe e filha como uma dupla de rock chamada justamente Hellbender, e as descobertas de Izzy no quarto secreto, além de ótimas ideias como o uso do símbolo em forma de olho para visões expandidas e a relação das duas com a natureza e seus hábitos alimentares, revelados com desconcertante naturalidade.
Repleto de belas imagens e efeitos adequados, o filme cativa sem exageros por sua simpatia e pelo naturalismo dos envolvidos. Resumindo: Hellbender é uma bem vinda variante no fantástico em modo novo-normal.
• Bizarro: vomitando sangue uma na cara da outra!
• Bizarro 2: o túnel subterrâneo dentro do baú!
• Psicodélico: os flashes de revelação no livro secreto.
Expectativa 😈😈 Realidade 😈😈😈
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