Escape Room (EUA, 2019)
Com Taylor Russell, Logan Miller, Jay Ellis, Deborah Ann Woll, Tyler Labine, Nik Dodani.
Sessão de frios. Sabe né? Quando você entra em um mercado e tem as sessões definidas de produtos: papelaria, frios, pães, etc. Então, a primeira sensação deste Escape Room é justamente esse efeito de lugar-comum, de deja-vu em diversão codificada (existem pelo menos mais três filmes com esse mesmo título no pop contemporâneo) e o tema de gente encarcerada decifrando a fuga praticamente virou um subgênero no pop moderno, veja Cobaia Humana.
A ação conta sobre seis desconhecidos que são atraídos a uma mega construção por um convite para participação em um jogo de premiação milionária. Logo na sala de espera, descobrem que o convite é uma cilada mortal que pede decifração para a fuga em salas sucessivas, de temas e perigos alternados, frio, fogo, gravidade, envenenamento... E as habilidades e recursos terão que ser coletivizados para o sucesso nas decifrações.
Acumulando situações clichê e referências diversas que vão de Jogo Mortal à ficção O Cubo, o clássico que deu origem a essas tramas de encarceramento, Escape Room se destaca da média por sua ótima produção e firmeza narrativa. Lembra muito o suspense espanhol La Habitación de Fermat (2007), com suas ciladas numéricas que abrem passagem aos desafios seguintes. Mas se tudo isso configura uma má impressão inicial por seu aspecto de mais-do-mesmo, o filme ganha muito por sua simpatia e dinâmica constante, um elenco divertido e ótimos momentos de ação e suspense. Ponto para o diretor Adam Robitel (Possessão de Deborah Logan) que não perdeu o rumo em nenhum momento, finalizou um filme divertido de seguir e ainda se deu bem a ponto de garantir uma continuação.
• Morte horrível: o jovem nerd sob o gelo!
• Desespero: Amanda pendurada no fio de telefone!
• Horror divertido: o quartinho lisérgico.
Expectativa 😈😈 Realidade 😈😈😈
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