Body Cam (EUA, 2020)
Com Mary J. Blige, Nat Wolff, David Zayas, Anika Noni Rose, David Warshofsky, Ian Casselberry, Phillip Fornah.
Questão de forma. E outros tempos muitos profissionais da produção cinematográfica começaram a carreira via cinema B, e terror independente, mas curiosamente, a produção contemporânea parece querer mascarar a "aparência B" a qualquer custo para o agrado formal do espectador médio dos streamings. Os resultados são curiosos e nem sempre bem-sucedidos, mas quando são, temos filmes como este interessante Body Cam.
A policial Renee está uma fase péssima na vida: perdeu o filho recentemente e foi afastada temporariamente dos serviço por ter agredido um civil. Ao investigar a morte de um colega de trabalho, descobre atividades sobrenaturais e um segredo em uma missão de seus colegas de corporação. Seguindo pistas e juntando as peças, Renee descobre nas gravações automáticas, uma entidade atacando os policiais e as mortes parecem ligadas a uma ex-enfermeira que, como ela, perdeu um filho.
Bastante sombrio e frequentemente noturno, Body Cam não pretende vender adrenalina e ação frenética, e mesmo seus jumps são adequados à atmosfera proposta. E a proposta dramática do filme é que surpreende na economia emocional e na condução pausada dos acontecimentos mesmo quando acrescenta algum momentos sangrentos. Por esse caminho o filme cria uma surpreendente atmosfera de suspensão e apreensão que só peca quando precisa de alguma tensão maior como nos conflitos de conclusão. Mas considerando o espaço da produção B como exercício para novos talentos, é fácil passar por todas as deficiências de elenco, de efeitos simplórios e roteiro convencional, e se deixar levar pelo resultado formal modesto e dramaticamente alternativo do filme.
• Melhor cena: o manjado, mas eficiente efeito do espírito aparecendo na alternância de luz e sombra.
Expectativa 😈😈 Realidade 😈😈
Nenhum comentário:
Postar um comentário