We Need To Do Something (EUA, 2021)
Com Sierra McCormick, Vinessa Shaw, Pat Healy, John James Cronin, Lisette Olivera.
Precisamos mesmo! Precisamos fazer alguma coisa com o cinema contemporâneo. Este é um daqueles filmes nos moldes econômicos (ou para dizer mais bonito: minimalista), que vêm marcando muita coisa na produção moderna. Seja por causa da pandemia ou como referência artística aos independentes de baixo orçamento, diversas produções contemporâneas vêm com a proposta de "estilização formal". Até aí nada demais, o problema é quando isso vira artimanha pouco criteriosa e o cinema vira vale-tudo.
We Need To Do Something conta o drama de uma família que se tranca no banheiro quando um tornado assola a região. No espaço confinado, dramas e conflitos se manifestam e mesmo passado o perigo o grupo desconfia que algo ainda mais perigoso ronda a região. Melissa, a filha adolescente, começa a rememorar seu caso com Amy, uma jovem reclusa do ambiente escolar e as práticas ocultistas a que se dedica. Seria possível que Amy e Melissa tenham invocado e libertado algum poder destruidor no mundo?
E o filme segue com sua narrativa de teatro filmado, com a ação toda confinada em um único ambiente e fazendo alternâncias dramáticas entre personagens. As únicas sequências externas acontecem nos flash-backs de Melissa. O ponto negativo é que a farsa cênica (o drama encenado) fica por demais evidente na cuidadosa ausência expositiva da destruição externa, das possíveis entidades que rondam a casa – a cena em que Melissa arranca a língua de um animal é quase inaceitável – e no suposto apocalipse de abrangência bem mais ampla do que alcançaria um tornado. Pior ainda é ter que estender o tempo do filme com enrolações dispensáveis.
• Melhor momento: a tensão inicial com a chegada do tornado.
• Participação honrosa: Ozzy Osbourne faz as vozes lá fora!
• Nojinho: comendo pedacinhos da língua arrancada para
Expectativa 😈😈 Realidade 😈😈
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