Old People (Alemanha, 2022)
Com Melika Faroutan, Otto Emil Koch, Bianca Nawrath, Louie Betton, Paul FaBnatch, Daniela Galbo, Gerhard Bos, Maxine Kazis.
Apocalipse geriátrico. Suspense interessante que surpreende na integridade gráfica, mas em uma premissa que nem é tão original. Ella vive uma crise de longo prazo pela separação do marido e guarda de seus dois filhos, o pequeno Noah e a adolescente Laura. Ella visita a irmã Sanna, na ocasião de seu casamento, em uma cidade interiorana e quando buscam o velho patriarca da família em uma casa de repouso, deparam-se com o que pode ser uma epidemia que altera o comportamento dos idosos tornando-os raivosos e agressivos.
Logo a situação escala para um habitual filme de zumbis, com pessoas sitiadas em casa e os velhos atacando em massa. E o que poderia ser uma espécie de drama fantástico sobre segregação a terceira idade, acaba tomando ares de um terror corriqueiro, talvez até de uma sátira macabra da denuncia que assume. Sem aprofundamentos ou nem mesmo em tentar fundamentar melhor a demência que acomete os idosos, Old People acaba virando um terror que impressiona apenas por sua qualidade visual. O filme é quase todo passado à noite e com iluminação mínima. A imersão atmosférica é exemplar e apavorante, servindo muito bem à construção climática sufocante.
• Comovente e apavorante: a situação de abandono no asilo.
• Sem noção: a velha mastigando os cabos elétricos.
• Sugestão de apocalipse: o cenário urbano, logo na abertura.
• Referência: os velhos se aglomeram em volta da casa como living-deads.
Expectativa 😈😈 Realidade 😈😈😈
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