Blade of the Immortal (Japão, 2017)
Com Takuya Kimura, Hana Sugisaki, Sota Fukushi, Hayato Ichihara, Erika Toda, Kazuki Kitamura, Chiaki Kuriyama.
Die Hard Samurai. Aventura e fantasia baseada em série de mangás e dirigida pelo incansável Takashi Miike. Manji é um samurai que, na defesa de sua jovem irmã, enfrenta cem guerreiros, mas acaba ferido mortalmente no combate. Uma feiticeira o salva (e condena) a viver eternamente quando planta vermes mágicos em seu organismo. As criaturas têm o poder de regenerar suas feridas e mutilações e Manji se torna um nômade imortal.
Quando a jovem Rin quer vingar a morte de seu pai, um espadachim instrutor morto por rivais, contrata os serviços de Manji, e o samurai volta a ativa no enfrentamento de poderosos rivais, grupos armados e gangues de salteadores, tudo para defender Rin, que lhe recorda a jovem irmã perdida em batalha.
Blade of the Immortal tem seus problemas de adaptação, como seria natural, mas se beneficia muito dos ingredientes habituais ao gênero, às referências ao western e de uma despretensão geral na constituição de personagens, compondo no conjunto uma aventura pop bem decente. Dos clássicos enquadramentos frontais aos saltos voadores, Blade of the Immortal acaba incorporando tudo de bom do folclore-pop das aventuras no Japão feudal. Com produção simples e sem exibicionismos, até um ritmo bem dosado entre introspecções e pancadarias sangrentas, o filme cumpre suas duas horas e vinte minutos muito bem. Só acho que peca pelo excesso de personagens que vão e vem pela narrativa. Talvez tenha faltado esforço do roteirista em adaptar e comprimir a série de mangás no formato fílmico, ou a intenção em não adulterar o original tenha comprometido o roteiro. Mas é um detalhe menor, Blade of the Immortal flui, diverte, assusta e comove em doses calculadas, precisas como um golpe de katana!
• Humor: Rin nunca acerta seus arremessos de faca!
Expectativa 😈😈😈 Realidade 😈😈😈
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