La Niña de la Comunion (Espanha, 2022)
Com Carla Campra, Aina Quiñones, Marc Soler, Carlos Oviedo, Manuel Barcelo, Victor Solé, Maria Molins, Olimpia Roch.
Códigos triturados. Terror mediano na invariavelmente boa produção espanhola. Descontando o prólogo sangrento, La Niña de La Comunion está mais para um terror de matinê. Até aí, nenhum problema, mas o que pesa negativamente é a curiosa falta de interesse geral em um trabalho tão bem feito e empenhado em cada detalhe cênico, atmosférico e narrativo.
Sara e Rebeca são amigas de escola e ao voltarem de uma rave, pela madrugada em um bosque, cruzam caminho com uma misteriosa aparição de criança. Conta uma lenda na região, que a entidade irá seguir os que a encontram em visões perturbadoras até conseguir arrastar sua vítima para as profundezas do poço em que ela morreu. Sara e Rebeca, assim como os dois rapazes que lhes deram carona, começam a vivenciar estranhos acontecimentos como manchas pelo corpo e as visões da menina morta, vestida nos trajes brancos de primeira comunhão.
Então, se colocarmos os elementos em análise, temos um filme empenhado, com elenco dedicado, roteiro inventivo, ótima atmosfera e efeitos, jumps discretos e um resultado geral que, surpreendentemente, não provoca maior entusiasmo. La Niña de La Comunion é daqueles casos que se você desligar o filme na metade, no dia seguinte nem lembrará que viu... Crueldade do Black Phillip? Talvez, mas é um caso interessante de se analisar como a cultura de massa tritura e esgota seus ingredientes a ponto de um trabalho tão bem feito como este não causar maior comoção por estar tão decodificado na percepção do espectador.
Pra resumir o falatório: La Niña de La Comunion merece uma conferida pela qualidade geral, mas sem grande expectativa.
• Reviravolta: a menina é uma intermediação para outra entidade?
• Sempre funciona como detalhe macabro: a boneca velha.
Expectativa 😈😈 Realidade 😈😈😈
Vai ter Segunda Comunhão?... |
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