Howl (Reino Unido, 2015)
Com Ed Spellers, Holly Weston, San Gittins, Shauna Macdonald, Elliot Cowan, Amit Shah, Rosie Day, Ania Marson, Duncan Preston.
Glória B. Aventura, horror e ação em um impecável terror-pipoca do mesmo diretor de As Hereges e Vingança Muda. Um trem noturno pelo interior da Inglaterra descarrilha ao atropelar um cervo. Indignados, os passageiros vão cobrar uma solução de Joe, o jovem bilheteiro que está em um turno extra forçado por seu superior. O horror começa quando descobrem que a região é habitada por um lobisomem. Isolados no trem, os passageiros terão uma noite de pavor pelos constantes ataques da fera.
Sem propor maior novidade, Howl é um terror aperitivo daqueles que cai bem a qualquer hora. Alinhando um grupo de personagens bem delineados, e que se entregam a atritos pessoais facilmente, o filme alinha uma sequência de situações tão boas que fazem o filme fluir com uma simpatia invejável. Dos confrontos iniciais entre os passageiros irritantes e o jovem que não está nem um pouco disposto a simpatizar com eles, a situação cresce até a necessidade da ajuda mútua contra o monstro, que descobre o trem como um ponto bastante rico em alimento!
O mais interessante é que Howl se equilibra entre a seriedade de uma aventura verossímil, a fluência humorada e o fantástico incondicional na figura do lobisomem faminto e corpulento! Curiosamente o conceito do lobisomem foge totalmente à tradição do gênero e apresenta a criatura como um monstro alternativo, apenas o diálogo faz a conexão com a lenda. Com elenco perfeitamente dirigido e um equilíbrio muito bom entre efeitos de próteses e digitais, Howl surpreende na rapidez, na simplicidade de premissa, e na despretensão. Um imbatível terror de matinê que celebra a longevidade do cinema B.
Expectativa 😈😈 Realidade 😈😈😈
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