Bloody Hell (Austrália, 2020)
Com Ben O'Toole, Meg Fraser, Caroline Craig, Matthew Sunderland, Travis Jeffery, Jack Finsterer, Ashlee Lollback, Jessi Robertson.
Bloody Mix. Salada mista de gêneros em um filme que ficou muito divertido por sua insanidade assumida em nível cara-de-pau. Somando diversos clichês pop de ação, thriller, horror e humor, Bloody Hell é um pastiche dinâmico que não perde o fôlego em momento algum.
A maluquice geral começa com o pilantrão Rex paquerando uma caixa de banco no momento em que um grupo de assaltantes rende clientes e funcionários. Mas Rex não é o cidadão comum e quando tem a chance de revidar, ele revida como uma máquina mortífera. Resultado: vai em cana e depois de cumprir pena e virar celebridade contra sua vontade, decide se mudar para... Finlândia, lugar bem distante onde ninguém o conhece.
Mas os caminhos tortuosos de Rex fazem com que acabe aprisionado por uma família de canibais que usa suas vítimas para alimentar o caçula monstruoso de apetite insaciável. Aprisionado no porão, drogado e com o pé amputado, Rex precisa articular uma fuga ou acabará na mesa de refeição da família de dementes.
Narrado em modo insano, sem tempos mortos, Bloody Hell surpreende a todo momento por sua violência, por seus clichês descarados e por inserts dementes de humor. Pode até ser acusado de ser um amontoado de clichês, ou um filme composto por episódios distintos (o assalto, Rex celebridade, o cárcere e a vingança), mas o alinhamento desses ingredientes é tão divertido em sua sucessão anárquica que é impossível não embarcar no filme e acompanhar as consequências das ações, por mais óbvias que elas sejam. Sem maior pretensão ou alguma vontade de encarar a concorrência, Bloody Hell é um dos filmes mais divertidos dos alternativos contemporâneos.
Expectativa 🥩 Realidade 🥩🥩🥩
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