Grand Isle (EUA, 2019)
Diret Stephen S. Campanelli
Com Nicolas Cage, KaDee Strickland, Luke Benward, Kelsey Grammer, Emily Marie Palmer, Zulay Henao.
Com Nicolas Cage, KaDee Strickland, Luke Benward, Kelsey Grammer, Emily Marie Palmer, Zulay Henao.
Noir desvirtuado. O que está havendo com o Nicolas Cage? De uma carreira consistente, o cara está topando fazer qualquer coisa que apareça pela frente. E o resultado é prejudicial tanto para ele quanto para os filmes que o têm como atrativo. Este Grand Isle fica na média entre as coisas boas que o ator tem feito e as inexplicáveis produções de baixo nível em que ele se mete. O filme é um suspense em baixa voltagem que soma elementos de film noir a terror de gente encarcerada.
O ex-fuzileiro Buddy vive de serviços precários e quando faz um concerto na cerca de Walter, ex-combatente do Vietnã, acaba ficando retido na casa dele por causa de uma forte tempestade. E nessa noite, ele estreita o contato com a sensual Fancy, esposa do veterano e se envolve perigosamente no jogo de traições e intrigas entre o casal. Buddy pode estar sendo tragado por uma situação entre dois desequilibrados e quando um segredo inconfessável é citado à respeito do porão da casa, o jovem fuzileiro pode ter sua vida posta em risco.Diversas curiosidades temperam Grand Isle. A primeira é a evidente variação em estrutura noir, nas revelações e até na sugestão de Walter em matar a esposa com a ajuda do inquilino casual. Outra curiosidade é a voltagem baixa e lenta da narrativa que faz o filme adquirir uma curiosa estrutura em "dramaticidade slow motion", claustrofóbico, concentrado e envolvente como uma peça teatral, mas isso faz com que grandes elementos dramáticos fiquem subaproveitados. A economia nas caretas de Mr. Cage também é ponto a favor do filme e ele rende muito bem na contenção e surtos ocasionais. Pena que o protagonista fraquinho não consiga carregar o drama muito bem. O maior problema mesmo é que o filme perde a chance de um encerramento mais dinâmico e vai esfriando e comprometendo sua boa estrutura de roteiro.
• Referência terror: gente trancada no porão.
• Referência country: detetive preconceituoso.
• Referência cult: canções de jazz citadas.
• Integridade estética: a escuridão sufocante do filme todo.
• Flop flagrante no final: o bebê tranquilo, mas com som de choro!
Expectativa 😈😈 Realidade 😈😈
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