Christmas, Bloody Christmas (EUA, 2022)
Com Riley Dandy, Sam Delich, Jeff Daniel Phillips, Jeremy Gardner, Abraham Benrubi, Elliot Gilbert, Jonah Ray, Dora Madison.
Santa Terminator. Porradaria e zoação na mesma linha de experiência estética como outros filmes do diretor, este Feliz Natal repete o sufoco visual de VFW ou Bliss, com seus excessos noturnos e luzes berrantes de neons coloridos ao extremo, o filme todo! O roteiro minimalista (para não dizer preguiçoso) concentra a ação em uma noite de Natal quando um Papai Noel de uma loja de variedades enlouquece e sai matando pela cidade.
O detalhe é que o personagem é um Papai Noel mecânico e não vai ceder nem a tiros! A história é sobre Tori, uma proprietária de uma loja de discos cuja única preocupação na noite de Natal é se embebedar e transar, e o principal possível parceiro é seu funcionário Robbie. Entra em cena o Santa Claus alterado para o body count. O problema é que em filme B o orçamento nem proporciona um número muito grande vítimas. Mas tudo bem, Joe Begos é o primo pobre do Tarantino e seu filme é um daqueles fanfilms repleto de referências e homenagens e citações, que diverte pela cara-de-pau e despretensão. Explícito na violência e com uma trilha techno-retrô, Feliz Natal é uma clara citação ao terror anos 80, à saudosa era de ouro do VHS. O legal é que Begos sabe brincar com os excessos e os clichês, como na expectativa pelo assassino levantar enquanto o policial e Tori discutem no carro, assim como nos repetitivos renascimentos no final.
Para quem prefere passar reto pelos feriados de fim de ano, este Feliz Natal (tradução estúpida...) só precisa de pouco senso crítico e algumas cervejas, consideração que vale para toda a obra do diretor.
Expectativa 🎅 Realidade 🎅🎅🎅
É idiota, mas é sincero... |
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