The House That Jack Built (EUA, 2018)
Com Matt Dillon, Bruno Ganz, Sofie Grabol, Riley Keough, Siobhan Fallon Hogan, Uma Thurman, Jack McKenzie.
Trasheira de arte. Assustadora variante no tema serial-killer, por vezes difícil de acompanhar e que evolui amalucadamente para um final de fábula! Lars von Trier vem de uma carreira consagrada tanto na vanguarda quanto em reconhecimento público, então pode fazer fazer o que quiser e aqui ele deita e rola contando os afazeres de Jack (Matt Dillon), um frio e ardiloso sociopata.
Jack narra seus crimes – os que ele considera exemplares – para um acompanhante invisível, apenas identificado como Virgílio, e no processo temos uma composição de sua persona. Das ações sádicas desde a infância até a revelação de Virgílio (em clara referência à Divina Comédia), o filme é uma dolorosa revelação de solidão e desamparo. Jack não constrói, apenas consegue destruir. Seus projetos fracassados de casa, vistos ao longo do filme, são como tentativas de escape, de mudança – assim como a fuga pelas paredes do inferno. Dispensando moralismos místicos A Casa Que Jack Construiu é um drama gnóstico, um beco sem saída, um tormento tanto para vítimas como para carrascos.
Expectativa 👿👿👿 Realidade 👿👿👿👿
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