Maxxxine (EUA, 2024)
Com Mia Goth, Kevin Bacon, Elizabeth Debicki, Moses Sumney, Giancarlo Esposito, Michelle Monaghan, Bobby Cannavale, Simon Prast.
Alternativo demais. Thriller que completa a trilogia iniciada no divertido X. Maxxxine dá continuidade à trajetória da jovem interiorana Maxine e seu sonho em se tornar estrela de cinema. Mia Goth volta a personagem de X em um filme com sérios problemas no roteiro, que pena... Ambientado em meados dos anos 80, Maxine finalmente escapou à vida sem perspectivas na fazenda e se tornou conhecida em filmes eróticos, que impulsionaram consideravelmente a indústria do VHS. E agora ela tem sua grande chance ao ser escalada para estrelar um filme de horror.
Mas o passado de Maxine vem assombrá-la na figura do investigador particular Labat (Kevin Bacon) que parece saber muito sobre o passado dela assim como o misterioso contratante do investigador. Entre os crimes do assassino Night Stalker, investigações de policiais e o aprendizado de Maxine como atriz, o filme parece se arrastar sem um foco distinto. Sua vantagem é o apelo nostálgico-marginal (assim como em X), mas Maxxxine tropeça em alguns lugares óbvios como referências ao pop-trash do período (cartazes, fitas VHS, revista Fangoria), aos filmes snuff, e a sociedade de adoradores satânicos infiltrada em Hollywood, tema já saturado em outras produções B (Starry Eyes, p. ex) e não as explora o tanto que poderia.
Os pontos favoráveis são a ótima produção, com ambientação frequentemente noturna que apaga o glamour de Hollywood, e especialmente Mia Goth carregando o filme nas costas como a anti-heroína. Parece que o diretor West perdeu a mão em tentar um formato alternativo e escapar de um modelo canônico, como havia feito genialmente nos dois filmes anteriores. Ainda assim, o material de X, Pearl e Maxxxine pode ainda render bem mais, quem sabe uma trilogia de nove filmes como Star Wars (eu não reclamaria se viesse...).
Expectativa 🎦🎦🎦 Realidade 🎦🎦🎦
Você não rebobinoooou... |
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