Ghoul

Ghoul (Ucrânia, 2015)

Diret Petr Jakl
Com Jennifer Armour, Alina Golovlyova, Jeremy Isabella, Paul Tracey, Inna Belikova, Yuriy Zabrodsky, Anatoli Groshevoy.

Ghoul contra. Found-footage mediano em coprodução entre Ucrânia e República Tcheca. Equipe de cinegrafistas independente pesquisa sobre hábitos macabros na antiga Ucrânia, entre eles o canibalismo em épocas de miséria e escassez. Guiados por uma vidente local, os cinegrafistas se instalam em uma velha cabana em região isolada no bosque, e as pesquisas logo levam a implicações sobrenaturais envolvendo o local.

Objetos pessoais encontrados em áreas reservadas da cabana e uma mesa de madeira com inscrições cabalísticas podem invocar um perigoso espírito. E o grupo acaba retido na região que foi habitada pelo chamado "Açougueiro de Rostov", um assassino reconhecido como um dos mais perigosos canibais da história.

Gato na caixa! Sofisticação referencial ou susto barato?

Ghoul pega a receita básica de A Bruxa de Blair e a repete sem maior entusiasmo. Da apresentação inicial com depoimentos "autênticos" à exploração de cenários naturais o filme constrói sua narrativa sem maior empenho. As virtudes do gênero, como a foto naturalista em externas e predileção por cenários decrépitos, estão todos lá, mas faltou uma voltagem maior na direção. Nem mesmo os jump scares, que são essenciais no gênero, funcionam corretamente. Ghoul só seria recomendado aos completistas do found-footage ou a quem se satisfizer com as externas em bosques banhados por luz branca, que são realmente uma beleza em morbidez, porém sozinhos não sustentam o filme. 

• Resumindo: Ghoul é correto, mas sem tempero.
• Suspeita: o encontro com Boris e as chaves da cabana.
• Suspeita 2: a mesa com o pentagrama gravado.

• Apavorante cultural: a vidente surtada, xingando em ucraniano!

• Disgusting: o gato eviscerado sobre a cama!
• Segundo filme do diretor Petr Jakl que se daria melhor no drama épico Medieval (2022)

Expectativa 👿👿       Realidade 👿👿