9 de março de 2019

Psicose

Norman se voltou para encarar o homem, imaginando o que ele iria fazer. Mas imaginava muito mais o que faria o xerife. O xerife podia ir ao Cemitério de Fairvale e abrir o túmulo da mãe. E quando o abrisse, quando abrisse o caixão vazio, então haveria de descobrir o segredo. Haveria de saber que a mãe estava ainda viva.

Robert Bloch - a verdadeira mãe de Norman Bates!

Robert Bloch


A literatura fantástica e de horror parece se dividir entre dois blocos de gerações distintas: clássicos do passado e clássicos contemporâneos. Então temos lá no passado, Edgar Allan Poe, Henry James, Nathaniel Hawthorne, um pouco depois deles, o grande H. P. Lovecraft. E na produção moderna, Stephen King, Frank de Felitta, Dean Koontz, Clive Barker. Parece que fica um intervalo entre essas duas épocas. E quem ocupa mais destacadamente essa twilight zone e serve de ponte de ligação é o romancista americano Robert Bloch (1917 - 1994), famoso como o autor de Psicose. Também tivemos outros célebres contemporâneos de Bloch como Richard Matheson e Ray Bradbury, ambos mais voltados ao poético fantástico e ficção científica, enquanto que Bloch era mais apegado à tradição romântico-gótica do gênero.

Lucio Fulci

Lucio Fulci filmsO Stanley Kubrick da podreira! Diretor italiano que fez sua carreira em diversos gêneros beneficiando-se de um período de riquíssima e variada atividade no cinema popular europeu, especialmente o italiano. Fulci foi um dos muitos diretores que fez carreira estando disponível ao mercado de produções corriqueiras. Produziu em praticamente todos os gêneros populares, dos anos 50 aos 90!

6 de março de 2019

Freddie Francis - o idôneo do fantástico



Ready for Freddie?! Diretor e fotógrafo inglês de notável carreira nas duas atividades. Frederick Francis (1917 - 2007) teve uma lendária carreira na fotografia e uma notável predileção pelo gótico e terror. Na direção, Francis foi eficiente na média pop do fantástico em diversas ocasiões e isso o destaca como um dedicado artífice mais do que um pretensioso visionário ou revolucionário. Um idôneo do cinema de terror. O formato old school de filmes em episódios, como Dr Terror House of Horrors, Tales of Witness Madness ou Torture Garden, vale como registro histórico do pulp cinematográfico. Modelos clássicos insuperáveis.

O Senhor das Moscas

Lord of the Flies (ING, 1963)

Diret Peter Brook
Com James Aubrey, Tom Chapin, Hugh Edwards, Roger Elwin, Tom Gama, Roger Allan. 

Senhor das Moscas

Destino putrefato. Ótimo drama baseado em livro de William Golding, que mistura elementos de aventura e suspense. Grupo de garotos sobrevive a um acidente aéreo em uma ilha deserta. Precisam se organizar e estabelecer regras para a manutenção do grupo e atenção aos menores. Entre os mais velhos, Ralph assume a liderança e sugere planos de proteção e construção de abrigos, mas Jack se mostra um rival e rompe a união do grupo ao tomar a iniciativa imediata, partir para a caça e afrontar as decisões de Ralph. Rapidamente o grupo se divide em duas facções inimigas.

Modernos Macabros


Quando os violinos românticos se calaram nas trilhas de cinema em meados dos anos 50, os scores cinematográficos começaram a dizer o que a vanguarda clássica já falava desde os anos 20. Leonard Rosenman, compositor americano que estudou com Arnold Schoenberg, musicou East of Eden em 1955 e inovou o conceito de acompanhamento musical com suas dissonâncias modernistas. Na sequência de abertura com James Dean sentado à beira do caminho e a paisagem de cartão postal, como aquarelas de Norman Rockwell, chevys e moçoilas de laço no cabelo, é a música que nos diz que algo anda muito errado sob essa imagem idealizada de vida interiorana.

4 de março de 2019

Spring

Spring (EUA, 2014)

Diret Justin Benson, Aaron Moorhead
Com Lou Taylor Pucci, Nadia Hilker, Francesco Carnelutti, Jeremy Gardner.

Spring

Problemas de gênero! Suspense, ficção e romance em um resultado curioso, para não ser chato de imediato... Evan passa um inferno pessoal com o falecimento de sua mãe, com o atrito casual com uns marginais locais e a necessidade de reverter o quadro. Tudo empurra Evan para uma mudança, inclusive mudança no espaço físico e ele decide viajar para algum lugar, qualquer lugar. Na Itália, ele conhece a bela Louise, uma aparente desgarrada como ele, vagando pelas ruas.