Primal

Primal (Austrália, 2010)

Diret Josh Reed
Com Zoe Tuckwell-Smith, Krew Boylan, Rebekah Foord, Lindsay Farris, Damien Feeleaus, Wil Traval.

TCC sangrento. Terror na linha pancadaria na selva, de argumento simplório, mas muito divertido no resultado. O jovem Dace e um grupo de amigos viaja ao interior australiano para visitar e fotografar uma entrada de caverna com pinturas rupestres, para seu trabalho acadêmico. Na tradição do gênero terror-no-brejo, a expedição vira um pesadelo quando descobrem que uma contaminação na região começa a transformá-los em feras regredidas e a viagem vira uma luta por sobrevivência.

Submersos

Below (EUA, 2002)

Diret David Twohy
Com Olivia Williams, Bruce Greenwood, Matthew Davis, Holt McCallany, Dexter Fletcher.

Oceano sem tubarão. Pode filme de terror no mar e sem tubarão?! Ambientado em um submarino americano na Segunda Guerra, Below é um thriller claustrofóbico como poucos. A tripulação do USS Tiger Shark, sob o comando do Capitão Brice (Bruce Greenwood), resgata três sobreviventes de um navio hospitalar que foi atingido pelo inimigo. Devido à proximidade de um torpedeiro inimigo, precisam submergir rapidamente e logo alguns conflitos afloram entre a tripulação e os resgatados.

Os Portais

Doors (EUA, 2021)

Diret Saman Kesh, Jeff Desom, Dugan O'Neal.
Com Julianne Collins, Kathy Khanh, Aric Floyd, Josh Peck, Lina Esco, Kyp Malone, Kristina Lear, Darius Levante.

Vamos revitalizar todos vocês.

Enigmas em tempos de pandemia. Curiosa produção econômica narrada em episódios distintos, todos sobre a mesma situação: superfícies alienígenas começam a aparecer em pontos aleatórios pela Terra e as pessoas desaparecem em contato com elas. As que conseguem voltar, estão alteradas em seu comportamento mental. Logo a humanidade se mobiliza para compreender o fenômeno e tentar descobrir se os portais obedecem a alguma inteligência extraterrestre.

Terror e Ficção - Opostos se encontram?

Crossover improvável. Dois gêneros que nunca se deram muito bem na história do cinema por causa de seus fundamentos estéticos. O terror geralmente é orgânico, refere a tradição gótico-vitoriana e a ficção-científica geralmente sugere um futuro de triunfo tecnológico e conforto físico. Veja em 1966 dois filmes como Dracula, o Príncipe das Trevas e Viagem Fantástica. O primeiro dava sequência ao sucesso de 1958 em toda a glória empoeirada da estética gótica de velhos castelos e o outro era ambientado em laboratório com a assepsia tecnológica como base formal. Duas ambiências conceituais aparentemente não miscíveis.

As Hereges

The Convent (Inglaterra, 2018)

Diret Paul Hyett
Com Clare Higgins, Hannah Artherton, Rosie Day, Dilan Gwin, Freddy Carter.

Nunxploitation reencarnou. Terror britânico mediano que mais ou menos requenta a nunxploitation. Ambientado no século XVII, conta o drama da jovem Persephone, que é acusada de bruxaria e presa por autoridades. Diante do Magistrado inquisidor (Michael Ironside em pequena participação) e sem argumentações a seu favor, Persephone acaba sendo salva pelo discurso determinado de uma Madre Superiora que reivindica os cuidados da jovem e a expiação de seus pecados. A jovem é então levada a um convento afastado onde será submetida, assim como outras jovens internas, a um rígido código de trabalhos e regras.

O Desafio

The Dare (EUA, Bulgária, 2019)

Diret Giles Alderson

Com Bart Edwards, Robert Maaser, Richard Brake, Alexandra Evans, Harry Jarvis.

Globalização trash. Terror mediano em coprodução entre EUA, Bulgária e Reino Unido, com ingredientes de terror in the woods e torture porn. Jay é um pai de família com esposa e duas filhas cuja casa é invadida em uma noite e ele é capturado. Ao acordar em um calabouço com mais três pessoas desconhecidas, está acorrentado e impossibilitado de fugir. Os quatro cativos são regularmente visitador por uma misteriosa figura mascarada que os submete a torturas e humilhações diversas. Mas quando os cativos começam a se identificar, relembram eventos passados na adolescência.

Depósito de filmes ruins. O cinema inadvertido!

O gosto adquirido pelos filmes ruins em plena era dos cancelamentos! Em uma cultura que é levada a idolatria cega de valores de produção monopolizados por altos investimentos, o gosto alternativo em cinema passou a compreender também os "filmes lixo" como produções de valores (culturais e artísticos) específicos e não a simplesmente excluí-los sob julgamento depreciativo. O estreito espaço entre o aceitável e o inaceitável, encontra sempre uma saudável e generosa margem de comentário quando se fala em cinema trash.